Carro que utiliza energia solar conquista recorde no Guinness Book
Trata-se do Sunswift 7, um carro movido a energia solar que conquistou um espaço no Guinness Book, o Livro dos Recordes. Descubra o motivo!
Um carro com o visual no mínimo inovador, o Sunswift 7, movido totalmente à energia solar, conquistou um lugar no Guinness Book, também conhecido como o Livro dos Recordes no Brasil. O veículo foi feito por estudantes da Universidade de Nova Gales do Sul, conhecida também como New South ou UNSW, localizada em Sydney, na Austrália.
O carro possui vários painéis fotovoltaicos equipados em uma carroceria de fibra de carbono. Assim, ele capta energia solar e a utiliza para seu próprio funcionamento.
O recorde conquistado pelo Sunswift 7 foi o de um veículo elétrico completar, em menos de 12 horas, um percurso de mil quilômetros, sendo que o fez com apenas uma carga.
O recorde foi quebrado em Wensleydale, utilizando a pista de provas do Centro Australiano de Pesquisa automotiva. Foram necessárias exatas 11 horas, 52 minutos e 8 segundos para completar o percurso de mil quilômetros. A velocidade média do Sunswift 7 foi de 84,17 km/h.
Para atingir os mil quilômetros, o carro elétrico teve de percorrer 240 voltas no circuito, uma distância que é equivalente a uma viagem entre Melbourne e Sydney. Paradas para trocar de motorista foram autorizadas, 5 no total, entre eles um medalhista olímpico, Ian Thorpe. Eventuais consertos necessários também foram permitidos, como a substituição de um pneu.
Como surgiu o carro movido a energia solar?
O projeto do Sunswift 7 nasceu em 2020, tendo cada detalhe projetado para garantir a maior eficiência nos mais variados aspectos. Sua base é uma carroceria de fibra de carbono, com um grande foco na aerodinâmica do veículo, equipado com uma área total de 4,6 metros quadrados de painéis solares.
Os motores do carro de quase 5 metros de comprimento foram instalados nas rodas traseiras, sendo que o carro possui capacidade de atingir velocidades de até 140km/h, utilizando também suas baterias, que são de 38 kWh.
Por fim, o chefe do projeto, Richard Hopkins, esclareceu que o modelo não será colocado para circulação no mercado, já que não foi projetado para ser um veículo de produção.
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