Casas do litoral paulista foram TOMADAS por ‘gosma’ estranha; entenda o caso

O elemento misterioso, que tem textura gelatinosa, invadiu diversas casas de veraneio no litoral de São Paulo. Biólogos investigam para saber do que se trata.

Uma quantidade considerável de gosma invadiu uma casa de veraneio em Peruíbe, no litoral de São Paulo, ao aparecerem no quintal.

Edson Adair Silva Rocha, de 62 anos, relatou ao G1 nesta terça-feira (17) ter ficado surpreso com a aparição dos elementos no gramado da casa na qual passa fins de semana e feriados.

O proprietário mencionou que essas gosmas já haviam aparecido em outras ocasiões, mas, no último domingo (15), surpreenderam-no devido à quantidade.

Ele reside em São Paulo e usa a casa no litoral como local de descanso durante seus dias de folga. Assim, registrou com imagens como ficou o quintal da residência.

(Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Edson considerou várias hipóteses para explicar a natureza da gosma, desde frutos até fezes de animais ou fungos, mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão.

O homem enfatizou que sempre é inesperado observar o quão rapidamente tais componentes se “reproduzem”, levantando ainda mais perguntas acerca da origem.

O que seria essa gosma?

Segundo a análise do biólogo Ricardo Samelo, as estruturas aparentam ser colônias de seres microscópicos.

O especialista aponta esses seres como procariontes, ou seja, organismos unicelulares, que realizam fotossíntese e formam coalescências temporárias em solo úmido, resultando em colônias com uma aparência gelatinosa.

Além disso, ele destaca que esses microrganismos não representam riscos para humanos e têm um papel ecológico significativo, uma vez que formam associações simbióticas com outros seres vivos.

A bióloga Ingrid Balesteros Silva, embora concordando com a possibilidade apontada, levantou a hipótese de que as estruturas poderiam ser fungos ou algas.

A profissional mencionou a existência de uma alga com semelhança àquelas observadas, mas sugeriu que, para uma identificação precisa, seria necessário um exame mais próximo, possivelmente através do toque.

Ingrid observou que tal alga costuma crescer em áreas terrestres, especialmente em ambientes muito úmidos.

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