Ação de professora contra Google de 2009 finalmente chega ao SPF

É preciso ter cuidado com as atitudes ofensivas que são expostas nas redes sociais.

Com o avanço da tecnologia, é preciso ter muita consciência da maneira como se vai utilizá-la. Em 2009, a professora Aliandra Cleide Vieira entrou com uma ação contra o Google após ele não ter retirado uma comunidade criada contra ela no Orkut. Agora, a ação chegou até no STF (Supremo Tribunal Federal).

Veja mais detalhes do caso da professora que entrou com uma ação contra o Google!

A internet pode ser uma porta de entrada para inúmeros problemas

A lecionadora Aliandra não esperava que o seu caso voltasse a ser analisado e que, inclusive, chegasse ao Supremo Tribunal Federal. Aos que não sabem, quando o julgamento chega ao STF é porque ele é considerado um dos mais importantes quando relacionado à internet.

Tendo em vista a vitória de Aliandra, entende-se que plataformas administradas pelas empresas como Google, Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, deverão se responsabilizar pelo conteúdo em que seus usuários compartilham.

A batalha de Aliandra x Google

Aliandra ganhou a primeira e a segunda instância desde quando a ação passou a ser vista. Essa batalha foi parar no STF porque a big tech recorreu ao caso. A professora, portanto, quer que o Google pague uma indenização a ela por considerá-lo corresponsável pelo que ocorreu.

Ela diz que antes de entrar com o processo, enviou uma carta extrajudicial para o Google solicitando que ele retirasse a comunidade criada contra ela “Eu odeio a Aliandra”, mas a empresa não deu uma resposta satisfatória.

Afinal, por que a empresa deverá pagar a indenização?

Mesmo que a justiça de Minas Gerais tenha concluído que a big tech não tenha responsabilidade sobre o conteúdo, ela deveria ter tomado alguma atitude após ser avisada sobre a situação. Por não fazer nada na época, ela passou a ser obrigada a pagar a indenização.

Apoio ao recurso do Google

Toda essa situação vai além de convencer o STF contra o Google.

Entidades civis dizem que as empresas de tecnologia não devem ser responsáveis por fiscalizar o conteúdo de seus usuários, isso porque poderiam assumir um papel muito arbitrário e ir contra a liberdade de expressão.

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