CEO de companhia avaliada em 68 bilhões de dólares deixa cargo para ir à praia

Recentemente, CEOs de grandes empresas deixaram os seus cargos em busca de equilíbrio emocional, como é o caso de Andrew Formica, CEO da britânica Júpiter Fund Management. Neste artigo, falaremos sobre a história dele e de outros CEOs que pediram demissão por estarem passando pela mesma situação. Confira!

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“Eu só quero sentar na praia e não fazer nada. Eu não estou pensando em mais nada”

Essas foram as palavras de Andrew Formica nesta semana em uma entrevista concedida à Bloomberg. O CEO, que assumiu o posto em 2019 na companhia britânica avaliada em 68 bilhões de dólares, comunicou que deixará o seu cargo em outubro.

Ele alegou motivos pessoais para a sua decisão de voltar à Austrália, seu país natal. Com 51 anos, o CEO deixa o Reino Unido após 30 anos para estar próximo dos seus pais.

O caso de Andrew Formica não é isolado

Em 2020, Rubin Ritter, ex-CEO da Zalando, empresa de e-commerce de moda na Europa, decidiu deixar o seu cargo após 11 anos na companhia para dedicar mais tempo à sua família “em crescimento” com o objetivo de estimular o desenvolvimento da carreira profissional de sua esposa.

Anos antes, Max Schireson, ex-CEO da MongoDB, empresa de software nos Estados Unidos avaliada em bilhões de dólares, também deixou o cargo para passar mais tempo com a família.

Segundo ele, o único modo de equilibrar a sua vida pessoal era pedir demissão, uma vez que a intensa rotina de viagens o fazia ficar longe da família e perder momentos importantes com a esposa e os filhos.

Busca por bem estar emocional é responsável pela saída dos CEOs de seus empregos

De acordo com um estudo da Deloitte, organização multinacional de serviços profissionais, cerca de 70% dos executivos de alto nível, como os CEOs, estão considerando deixar os seus empregos nas empresas atuais em busca de outro que melhor promova o seu bem-estar.

A pesquisa revelou que mais de 35% dos executivos se sentem exaustos, estressados e sobrecarregados e, assim como aqueles empregados que deixam os seus postos em busca de um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, aproximadamente 57% dos CEOs estão esgotados o suficiente para desistir.

Seguindo a tendência, Andrew Formica deixará o cargo no dia 1º de outubro e chegará à Austrália a tempo de aproveitar a temporada de sol na primavera.