ChatGPT 'salva' menino com doença rara que já tinha passado por 17 médicos; confira!
A mãe da criança informou que ele havia sido avaliado por diversos especialistas, mas nenhum deles conseguiu dar um diagnóstico para o menino, o que a fez recorrer ao ChatGPT.
Alex, um garoto americano de apenas 7 anos de idade, finalmente obteve um diagnóstico preciso para suas dores crônicas após passar por 17 especialistas médicos.
A reviravolta veio quando sua mãe, Courtney, usou o ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial de acesso público, para buscar informações sobre a condição de saúde de seu filho.
A doença misteriosa de Alex
A jornada de Alex começou quando sua família comprou um pula-pula durante a pandemia de Covid-19 para entreter as crianças em casa.
Pouco tempo depois, Alex, que tinha apenas 4 anos na época, começou a sentir dores intensas que exigiam medicação diária para evitar colapsos.
Preocupada, a mãe do garoto começou a levar a criança para consultas, tendo visitado 17 especialistas ao todo, mas sem obter um diagnóstico definitivo.
(Foto: Reprodução/Today)
Alex sofria com dores crônicas constantes, acessos de raiva, arrastava os pés ao caminhar e tinha fortes dores de cabeça, o que deixava sua mãe aflita.
Ele também enfrentou problemas de crescimento, e sua condição não havia sido adequadamente identificada por dentistas, ortopedistas e pediatras.
No entanto, ao inserir esses sintomas no ChatGPT, o programa forneceu quase imediatamente o diagnóstico correto: síndrome da medula ancorada.
Alex tinha duas malformações congênitas: espinha bífida e síndrome da medula ancorada. A síndrome, que é rara, ocorre em cerca de 20% das crianças com espinha bífida, impedindo que a medula espinhal cresça adequadamente com o desenvolvimento da criança.
A Inteligência Artificial a serviço da saúde
Em uma pesquisa, médicos avaliaram diagnósticos gerados pelo ChatGPT e consideraram que as informações eram de melhor qualidade em 80% dos casos, classificando-as como mais claras, completas e empáticas.
Com a recomendação do programa, a mãe de Alex finalmente procurou um neurologista. Este profissional pode avaliar a criança adequadamente e confirmar a doença.
O tratamento para a síndrome da medula ancorada envolve cirurgia para corrigir a malformação da espinha e reorganizar músculos atrofiados. Em alguns casos, são necessárias cirurgias corretivas adicionais ao longo da vida.
Alex passou pela primeira cirurgia há dois meses e está se recuperando bem do procedimento. Sua história é prova de como a Inteligência Artificial pode auxiliar na busca por diagnósticos médicos precisos e aliviar o sofrimento de pacientes.
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