Churrasco em risco? Carne bovina fica mais cara em outubro e registra primeiro aumento em 2023

Após dez meses de queda nos preços, a carne bovina registrou o primeiro aumento desde o último ano.

Após meses com baixa nos preços, a carne vermelha voltou a registrar aumento no mês de outubro. Com uma alta média de 0,53%, a picanha teve um aumento de 2,91%, enquanto o contrafilé subiu 1,94%. Os dois forma os cortes que lideraram a alta dos preços no último mês.

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Mesmo com o aumento em outubro, o preço das carnes conta com uma queda acumulada de 11,08% desde dezembro de 2022. Com a redução, todos os cortes ficaram mais baratos, com destaque para o fígado (-18,39%), filé mignon (-15,66%) e alcatra (-13,57%), conforme divulgado pelo IBGE.

Com o primeiro aumento desde dezembro do último ano, houve a interrupção do ciclo de quatro deflações consecutivas dos alimentos. Assim, os preços voltaram a ficar um pouco mais altos em outubro, com uma alta de 0,31% em todos os alimentos que compõem o grupo.

Qual a variação no das carnes em outubro?

Os números do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em outubro mostram aumento em diversos cortes de carne, sendo eles:

  • Patinho: +1,7%;
  • Capa de Filé: +1,32%;
  • Alcatra: +1,19%;
  • Chã de dentro: +0,88%;
  • Filé mignon: +0,6%;
  • Acém: +0,3%;
  • Lagarto comum: +0,23%.

Além da carne bovina, a carne de porco também registrou o aumento de +0,57%, enquanto a carne de carneiro subiu 0,38%. Em contrapartida, outros cortes bovinos mantiveram a redução e impediram um aumento maior no preço final da carne:

  • Fígado: -4,58%;
  • Cupim: -2,91%;
  • Lagarto redondo: -2,34%;
  • Pá: -1,26%;
  • Costela: -0,89%;
  • Peito: -0,76%;
  • Músculo: -0,47%.

Substitutos também ficaram mais caros

Os principais substitutos da carne bovina também estão mais caros. O frango teve um aumento de 0,42%, enquanto o peixe registrou uma alta de 0,54%. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o frango em pedaços teve uma redução de 11,97% em seu valor, enquanto a peça inteira está 9,53% mais em conta.

Outras proteínas comuns na mesa dos brasileiros registraram queda no mês passado, como o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%). Em relação aos industrializados, o presunto teve redução de -0,65% e a salsicha de -0,79%. A linguiça (-1,08%), salame (-0,79%), bacalhau (-2,52%) e carne-seca (-0,65%) também apresentaram valores mais baixos nos supermercados.

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