Cientista criou uma 'cápsula do tempo' que só poderá ser aberta daqui a 6 mil anos; entenda
De acordo com o criador da cápsula, o objetivo é ensinar às futuras gerações, por meio de artefatos modernos, o que foi a nossa civilização, tal qual fizeram os antigos egípcios, mesmo que inconscientemente.
80 anos parece muito para você? Pois esse é o tempo que a maior cápsula do tempo do mundo está selada e guardada. Acontece que a ideia é que o objeto seja aberto somente daqui a 600 séculos, ou seja, 6 mil anos!
O intervalo é tão longo que fica difícil imaginar as transformações que a Terra terá passado até lá. Visto desse ponto, os 80 anos já passados podem ser comparados a milésimos de segundos.
Tudo aconteceu quando o historiador Thornwell Jacobs se encantou com os estudos sobre o Antigo Egito em 1936. A partir de então, ele entendeu que os conhecimentos atuais foram descobertos através de pirâmides, tumbas e tabuletas antigas.
Entenda toda essa história lendo mais a seguir!
O que tem na cápsula do tempo?
Em uma vasta câmara, que anteriormente era uma piscina, situada no Phoebe Hearst Hall da Universidade Oglethorpe, na Geórgia, o professor Thornwell Jacobs orquestrou uma cena de significância histórica.
Nesse ambiente singular, ele reuniu uma seleção abrangente de artefatos, abraçando um espectro temporal que se estendia desde a década de 1930 até os últimos 6 mil anos da história humana.
Com o zelo de um curador do tempo, Jacobs deu vida a uma espécie de “tumba do faraó” moderna, na forma de uma cápsula do tempo inovadora.
Entre as preciosidades do passado que encontraram abrigo nessa criação singular estão livros, gravações e filmes. A singularidade da cápsula do tempo está entrelaçada com uma precisão cronológica fascinante.
Sua abertura está reservada para o ano 8113 d.C., uma escolha meticulosamente fundamentada. Essa data se alinha com uma intrincada conexão à história do calendário egípcio, sendo a cápsula concebida exatamente 6177 anos após a criação desse calendário milenar.
Como resultado, a grandiosa sala que abriga a cápsula assume o papel emblemático de um ponto médio entre as eras do Antigo Egito e a desvelação iminente dos tesouros contidos na caixa do tempo.
A escolha de erguer a cápsula do tempo 6177 anos após a criação desse calendário evoca uma ligação simbólica e matematicamente significativa.
Esta cifra revela-se como uma metáfora do diálogo transtemporal, uma conversa silenciosa entre os faraós do passado e as futuras gerações que herdarão os segredos do presente.
Você acha que a “tumba” permanecerá fechada até o tempo determinado por Thornwell Jacobs?
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