Cientistas encontram fóssil de 11 milhões de anos de aranha GIGANTE; saiba mais!

A aranha encontrada pelos cientistas é parente de uma espécie que vive hoje em florestas tropicais. Entenda!

No mundo fascinante da paleontologia, onde as rochas escondem segredos do passado, um grupo de cientistas australianos desvendou recentemente uma história incrível que estava guardada nas profundezas do tempo.

Imagine-se transportado para um cenário pré-histórico, onde criaturas estranhas e desconhecidas vagavam pela Terra. Agora, adicione a isso uma aranha que desafia todas as expectativas, uma que nunca vimos antes. Explicamos melhor esse assunto no próximo tópico!

A aranha gigante encontrada pelos pesquisadores

É sobre ela que o recente artigo publicado no Zoological Journal of the Linnean Society trata. Uma equipe de cientistas australianos apresentou a descrição de uma aranha fóssil de uma espécie previamente não identificada, denominada Megamonodontium mccluskyi.

Sua idade é entre 11 e 16 milhões de anos e, até o momento, este é o segundo maior fóssil de aranha já registrado na Austrália, sendo também o primeiro de sua família, Barychelidae, a ser identificado em escala global.

O antigo espécime foi escavado há pouco mais de 3 anos no sítio arqueológico de McGraths Flat, que remonta ao período Mioceno.

O solo australiano é amado pelos cientistas pelo fato de abrigar depósitos de uma rocha rica em ferro denominada goethite. Ela tem a capacidade de preservar os vestígios de criaturas antigas.

Os cientistas recolheram os fósseis da aranha e os incorporaram à coleção de paleontologia do Museu Australiano. Ademais, eles usaram as micrografias eletrônicas de varredura.

A partir disso, conduziram uma análise detalhada das características das garras e das cerdas encontradas nos pedipalpos, nas patas e no corpo central do fóssil da criatura.

Nesse sentido, a importância desse estudo está intrinsecamente ligada às funções vitais desempenhadas por essas estruturas para o animal. Elas possibilitam a detecção de substâncias químicas, a percepção de vibrações no ambiente, a autodefesa contra possíveis ameaças e até mesmo a emissão de sons.

Ademais, o estudo revela que essas aranhas fósseis apresentam semelhanças notáveis com uma espécie que ainda habita as florestas tropicais de Singapura, Indonésia e Papua Nova Guiné, conhecida como a aranha-de-alçapão.

No entanto, o antigo aracnídeo australiano é notavelmente maior, sendo cerca de cinco vezes maior do que suas “parentes” contemporâneas. Confira a imagem do fóssil encontrado:

(Imagem: Zoological Journal of the Linnean Society)

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