Engenheiros dos EUA criam câmera holográfica capaz de fazer fotos de dentro do crânio humano

Máquina consegue capturar, com rapidez, fotos de áreas extensas com uma precisão menor que um milímetro.

Uma equipe de engenheiros da Universidade Northwestern, que fica nos Estados Unidos, desenvolveu uma máquina que utiliza um sistema de captura de luz chamado holografia. Essa câmera holográfica de alta resolução é capaz de ver através de objetos com precisão e rapidez.

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Alta precisão na visualização através de objetos sólidos

Primeiramente, é importante destacar que a máquina feita pelos americanos consegue capturar, com rapidez, fotos de áreas extensas com uma precisão menor que um milímetro. Com essa capacidade e resolução, a câmera holográfica consegue enxergar órgãos através das densas camadas da pele e até pequenos vasos sanguíneos em pleno funcionamento.

O equipamento funciona atraindo feixes de luz em objetos que não estão no campo de visão humano e, depois, esses feixes distribuídos retornam à câmera. Então, um algoritmo reconstrói esses sinais de luz e os moldam para mostrar os objetos sólidos, tanto parados quanto em movimento, como o pulmão inspirando e expirando, por exemplo.

Explicando de maneira simplista, o dispositivo pode executar a informação da luz não visível à olho nu e torná-la visível através da junção da tecnologia holográfica e da Inteligência Artificial.

O uso dessa tecnologia em outras áreas

Por mais que essa máquina tenha grande potencial na área médica, principalmente por ser um método não invasivo, os pesquisadores acreditam que seu uso pode ser muito bem-vindo também em outras áreas.

“Nossa tecnologia dará início a uma nova onda de recursos de imagem. Esses sensores usam luz visível ou infravermelha, mas o princípio é universal, e pode se estender a outros comprimentos de onda”, explica o professor engenheiro Florian Willomitzer, autor principal deste estudo. “Este mesmo método pode se aplicar a ondas de rádio para exploração espacial ou em imagens acústicas subaquáticas”, ressalta.

O artigo científico que detalha a descoberta foi publicado na revista Nature Communications. Você pode lê-lo na íntegra clicando neste link.

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