Conheça o "celular oco", dispositivo que está virando uma sensação no Japão
Como forma de combater a dependência à tecnologia, novo tipo de aparelho foi criado no Japão, mas se popularizou por outro motivo. Entenda!
Como uma forma de diminuir o grau de estresse dos usuários relacionado ao uso de celulares, e também aproveitando o retorno da popularidade dos celulares dobráveis – muito popularizados pela Nokia, por exemplo -, uma empresa japonesa decidiu criar os “celulares ocos”.
A criação é do desenvolvedor japonês Takayuki Fukusawa, que criou o chamado “AcryPhone oco”. A ideia surgiu depois de o homem ficar sem bateria e descobrir que, na verdade, seu smartphone possuía pouca utilidade.
Saiba mais sobre o novo “celular oco”
Smartphone à esquerda e dois modelos do Acryphone, ao meio e à direita. (Imagem: Mainichi/Yusuke Hiratsuka)
Criado com material acrílico, este “celular” não possui tela, alto-falante, LEDs, processador ou qualquer outro componente. Basicamente, é uma “pedra artificial móvel”, como Fukusawa descreve. No entanto, à primeira vista, o celular se assemelha bastante aos smartphones de última geração.
No entanto, sua principal função é servir como um item “placebo” para aqueles que não conseguem se desligar devido à grande dependência deste tipo de tecnologia.
O AcryPhone é vendido em duas versões: a Standard, que custa cerca de R$ 111, e a versão mais elaborada, que replica todos os detalhes de um celular mais moderno, vendida por aproximadamente R$ 116.
Por que o “celular oco” tem sido um sucesso de vendas?
Devido à intensa luta contra a dependência de celulares, muitas pessoas estão optando por retornar aos modelos mais simples. Para muitos, os smartphones tornaram-se sinônimos de ansiedade e vício.
No entanto, mesmo que a primeira intenção seja ajudar as pessoas, muitas delas têm comprado o Acryphone, o celular “oco”, como forma de ironizar sua existência. Elas veem a criação como uma maneira de criticar o vício pelos dispositivos.
Por isso mesmo, Fukusawa garante que, por haver muitas pessoas comprando o aparelho como uma forma de satirizá-lo, ele se torna “muito versátil”.
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