Até pão! 10 comidas fakes que invadiram as prateleiras e são verdadeiras ‘pegadinhas’

Produtos alimentícios que imitam originais estão em alta, mas podem enganar consumidores desatentos. Saiba identificar e escolher melhor.

Nos últimos meses, os consumidores têm se deparado com uma nova realidade ao retornar do supermercado. A pressa e a falta de atenção às embalagens resultam em surpresas nas compras.

Produtos que imitam alimentos tradicionais estão cada vez mais comuns, como o café que, na verdade, é um pó sabor café, ou o azeite que é apenas um óleo composto.

Esses alimentos, que muitas vezes têm características sensoriais similares às dos originais, não oferecem os mesmos benefícios nutricionais.

Apesar de serem mais baratos, podem ser considerados de qualidade inferior. Com a inflação, a indústria alimentícia tem investido em versões alternativas, o que pode confundir os consumidores.

Nutricionistas alertam que a classificação desses produtos pode ser correta, mas o rótulo é muito semelhante ao dos originais. Isso leva ao erro, principalmente quando são colocados nas mesmas prateleiras.

O fenômeno dos alimentos similares

Os alimentos conhecidos como “similares” têm ganhado espaço nas prateleiras dos supermercados. Produtos como o “cafake”, que é um pó com sabor de café, surgiram em resposta ao aumento de 40% no preço dos grãos.

No entanto, esses produtos contêm ingredientes diversos, como milho ou trigo torrado, e não oferecem o mesmo teor de cafeína.

O problema dos “ingredientes fantasmas” também é comum. Biscoitos de aveia e mel, por exemplo, podem não conter mel verdadeiro, apenas aromatizantes. A estratégia de venda desses produtos, colocando-os próximos aos originais, pode ser enganosa e até prejudicial à saúde.

10 alimentos enganosos

Tanto o requeijão quanto os pães integrais podem não ser o que realmente dizem ser (Foto: iStock)

Veja abaixo a lista de alimentos enganosos que estão nas prateleiras dos estabelecimentos:

  1. Óleo composto: não contém apenas azeite de oliva, mas outros óleos vegetais que alteram suas propriedades.
  2. Pó sabor café (“cafake”): contém mais de 1% de ingredientes não derivados dos grãos de café.
  3. “Requeijão”: pode conter amidos e gordura vegetal, sem regulamentação específica.
  4. Xarope de glicose: viscoso como mel, mas sem suas propriedades antioxidantes.
  5. Bebida láctea: feita com soro de leite, com menos proteínas e cálcio.
  6. Doce sabor chocolate: pode não conter cacau suficiente para ser considerado chocolate.
  7. Substituto de queijo: feito com gordura vegetal e aditivos químicos.
  8. Molho sabor mostarda: contém amido modificado e aditivos.
  9. Pão “100% integral”: ultraprocessado com conservantes e aditivos.
  10. Linguiça tipo calabresa: pode ter até 20% de carne mecanicamente separada.

A alta nos preços e a pressa cotidiana têm impulsionado o consumo de alimentos similares, mas é crucial estar atento às pegadinhas.

Ler os rótulos e entender a composição dos produtos pode evitar surpresas desagradáveis. Assim, o consumidor faz escolhas mais conscientes e benéficas para a saúde.

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