Conheça três avanços impressionantes e assustadores da IA que mudarão o mundo em 2024

O ano de 2023 serviu como um catalisador para a revolução da inteligência artificial (IA), porém, o que se aproxima em 2024 é ainda mais intrigante e assustador.

Estamos à beira de avanços notáveis que incluem deepfakes ainda mais realistas, possíveis incursões em Inteligência Geral Artificial (AGI) e o uso crescente de IA em sistemas de armas.

Imagem: TikTok/reprodução

1. Deepfakes avançados e o risco para as eleições

As deepfakes, aplicações que criam vídeos e imagens falsas, estão evoluindo para um novo patamar. A capacidade de gerar deepfakes em tempo real, criando vídeos ao vivo indistinguíveis da realidade, representa um perigo. A tecnologia hiper-realista gera conteúdo tão convincente que é cada vez mais difícil distinguir entre o real e o fabricado.

Isso abre a porta para a manipulação de eventos, especialmente em contextos eleitorais. Países como Bangladesh já se preparam para eleições impactadas por deepfakes. Com os EUA se aproximando de eleições presidenciais, a possibilidade de influência da IA é uma preocupação crescente.

2. Q* e a perspectiva de AGI

Rumores cercam o sistema Q* da OpenAI, potencialmente uma encarnação da AGI. Esse avanço poderia catapultar a IA para além de sua capacidade atual, rivalizando com a inteligência humana em diversas áreas.

No entanto, a AGI Inteligência Geral Artificial) traz riscos significativos, incluindo potenciais usos como arma. Se mal utilizada, pode resultar em ataques cibernéticos massivos, manipulação em larga escala e até mesmo a criação de agentes patogênicos aprimorados.

3. A ascensão dos robôs assassinos

A IA já está enraizada em ferramentas de guerra, prevendo-se uma maior integração em sistemas militares, logísticos e de tomada de decisão. Desenvolvimentos recentes, como drones que superam humanos em identificação e rastreamento de alvos, são indicativos dessa evolução.

O surgimento de sistemas autônomos letais (LAWS), ou robôs assassinos, é uma preocupação. Embora ainda não tenham sido plenamente materializados, relatos de drones capazes de ataques sem intervenção humana na Ucrânia e o desenvolvimento de sistemas submarinos autônomos sinalizam um avanço nessa direção.

Em 2024, a IA será não apenas uma ferramenta para melhorar diagnósticos médicos, mas também uma ameaça potencial em vários aspectos. Os avanços tecnológicos devem ser acompanhados de regulamentações e preparo para lidar com os riscos em potencial.