Coreia do Sul padroniza a contagem da idade dos cidadãos

Na Coreia do Sul, cada pessoa tem três idades: uma coreana, uma do calendário e uma internacional. Isso deve mudar em breve! Veja só.

O país tem um sistema de idade muito curioso para nós, visto que a contabilização dos anos dos cidadãos é feita de maneira muito peculiar. Por exemplo: os bebês já nascem com um ano de idade. Além disso, cada cidadão lá tem três idades distintas: uma delas é a idade coreana, então há a do calendário e a idade internacional. Entenda!

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Vamos falar um pouco sobre essa divisão de idades para que possa entender melhor:

  • Idade “coreana”: é a mais utilizada socialmente no país. Nesse cálculo, todos nascem já com um ano, logo estão envelhecendo um pouco mais a cada ano-novo, independentemente da data de nascimento;
  • Idade do calendário: nascem sem qualquer idade e envelhecem a cada 1 de janeiro;
  • Idade internacional: o que utilizamos por aqui, considerando a data de nascimento de cada um.

Quer um exemplo? Suponhamos que alguém tenha nascido dia 30 de dezembro de 1995. Essa pessoa, na Coreia do Sul, teria 26 anos de idade internacional, 27 anos de idade oficial e 28 anos de idade coreana. Simultaneamente.

Coreia do Sul padroniza idades

Esse tipo de cálculo começou na China, mas diversos países asiáticos aderiram à cultura, contudo apenas a Coreia do Sul ainda mantinha esse cálculo, que será alterado em breve. Visando diminuir os custos socioeconômicos derivados dessa prática, o parlamento sul coreano determinou que, a partir de junho do próximo ano, todos os documentos oficiais dos cidadãos do país devem utilizar a idade “internacional”.

A medida irá padronizar essa idade nas áreas administrativas e judiciais.

É importante ressaltar que a alteração do método antigo de cálculo de idade já era discutida desde 2019, onde um projeto de lei foi apresentado, alegando que essa prática promovia uma cultura hierárquica com base na idade, o que era prejudicial para a sociedade.

Conforme veiculado no site do parlamento do país, os governos locais e estaduais devem incentivar os seus cidadão a usar essa nova idade como padrão, utilizando dos meios acessíveis para divulgar a nova medida.

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