Descoberta de quarto de escravos em Pompeia traz revelações CHOCANTES; confira

O quarto, que foi soterrado por uma erupção do vulcão Vesúvio, foi descoberto por arqueólogos em escavações recentes. A descoberta revela as péssimas condições de vida dessas pessoas!

Arqueólogos fizeram uma descoberta impressionante na vila romana de Civita Giuliana, um subúrbio abastado de Pompeia, na Itália, que lança luz sobre as terríveis condições de vida dos escravos na antiga cidade.

Divulgado pelo Ministério da Cultura Italiano no último domingo (20), o achado desenterra um pequeno quarto usado por escravos que enfrentavam condições extremamente precárias e falta de higiene.

Conhecido como “quarto A”, o novo achado é notavelmente diferente de uma descoberta anterior, o “quarto C”, que foi reconstituído em 2021.

(Imagem: Ministério da Cultura Italiano)

O ‘quarto A’ por dentro

O local sugere a existência de uma hierarquia entre os escravos, já que uma das camas é simples e desprovida de colchão, enquanto a outra é mais confortável e de maior qualidade.

Ambas as camas exibem vestígios de decorações vermelhas, porém parte de uma delas foi danificada por um túnel utilizado por ladrões para acessar outras áreas da vila.

Além das camas, o quarto também continha dois pequenos guarda-roupas, uma coleção de vasos de cerâmica e diversos utensílios, incluindo uma enxada de ferro.

Dentro de uma ânfora, foram encontrados dois camundongos, enquanto um rato estava dentro de uma jarra. Os arqueólogos acreditam que esses animais tenham buscado refúgio durante a erupção vulcânica que destruiu a região.

O Ministério da Cultura Italiano destacou que esses detalhes enfatizam as condições deploráveis em que os estratos mais baixos da sociedade viviam na época.

De acordo com o diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel, os escravos não eram mantidos por grades ou grilhões, mas sim controlados através de uma organização interna de servidão.

Implicações dessa descoberta

A descoberta do “quarto A” sugere que a opressão não dependia apenas de restrições físicas, mas também de sistemas sociais bem definidos.

As escavações em Civita Giuliana foram realizadas em diferentes períodos, primeiro entre 1907 e 1908, e depois retomadas em 2017, quando autoridades perceberam que garimpeiros ilegais estavam saqueando o local.

O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, observou que essa nova descoberta impulsionará novas iniciativas e financiamentos para pesquisas e proteção de achados arqueológicos após uma operação bem-sucedida na Grande Pompeia.

Ele destacou que o conhecimento emergente sobre as condições materiais e a estrutura social da época abrirá novas perspectivas para estudos históricos e arqueológicos, pois proporciona um olhar mais profundo sobre a vida dos menos privilegiados na antiga Pompeia.

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