Você já se perguntou qual a doença mais antiga de todas?

Essa doença existe desde a antiguidade, trata-se da hanseníase, ou comumente chamada de lepra, inclusive, se encontra em diversas passagens bíblicas.

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As escritas antigas contam vários casos de pessoas que sofriam dessa enfermidade. Seus primeiros registros datados são de alguns séculos antes de Cristo. Portanto, confira agora mais informações sobre a hanseníase, a doença mais antiga do mundo.

O que é a hanseníase?

Muito se acreditava que a hanseníase era uma maldição divina contra aquele indivíduo que contraía a doença, isso se dava pela falta de informação e de questões culturais da época.

Entretanto, em 1873, descobriu-se que a doença é provocada pela bactéria Mycobacterium leprae. Após sua categorização, ela foi caracterizada como “Bacilo de Hansen”. Recebendo este nome por conta do pesquisador Gerhard Armauer Hansen, que a identificou.

Quais são os seus sintomas?

Sendo uma infecção bacteriana, essa doença ataca os tecidos da pele e os nervos. Ela se manifesta através de manchas pálidas sobre o corpo do indivíduo infectado. Os lugares onde aparecem essas manchas ficam parecendo pele morta, uma vez que não crescem pêlos e nem ocorre a transpiração.

Nesse sentido, o indivíduo perde a sensibilidade na área. Uma das piores consequências da doença é que ela pode causar uma “invalidez” permanente no infectado. Hoje em dia, existem registros de cerca de 202.185 casos novos da doença em todo o mundo.

Qual o tratamento adequado?

O tratamento dessa infecção bacteriana é feito por meio de medicamentos complexos e de difícil acessibilidade. Entretanto, no Brasil, esses remédios estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para se ter uma noção, apenas no território brasileiro, os casos de hanseníase chegam a quase 30 mil ao ano. Sendo assim, ao perceber alguma anomalia na pele que se assemelha com os sintomas dessa enfermidade, é preciso buscar ajuda de um médico dermatologista imediatamente.