Dinheiro realmente traz felicidade? Estudos dizem que sim e apontam até valores
A crença popular diz que “dinheiro não traz felicidade”. Mas, será mesmo?
Ao longo de nossas vidas fomos e ainda somos encorajados a pensar que o dinheiro não deve ser a razão de tudo nem o definidor do conceito de felicidade.
Filosoficamente falando, essa máxima está correta e quem a segue não deve se preocupar com as métricas apontadas pela ala mais materialista da sociedade.
Entretanto, pesquisas apontam que cada vez mais pessoas afirmam que sim, o dinheiro pode definir a sua felicidade. Mais que isso, algumas pessoas estipulam até valores que definem essa tal “felicidade comprada”.
De quanto estamos falando?
(Imagem: divulgação)
Uma pesquisa feita pela financeira norte-americana Empower, apontou que 6 em cada 10 cidadãos dos Estados Unidos associam ganhos financeiros à felicidade.
Porém, nesse levantamento ficou claro que essa percepção varia muito com a idade. Como exemplo, para os Millennials norte-americanos é necessário ganhar US$ 525 mil por ano para ser plenamente feliz.
Já a Geração Z se contenta com US$ 128 mil anuais, os integrantes da Geração X com US$ 130 mil e os Boomers, que são mais experientes, ficariam plenos se ganhassem US$ 124 mil por ano.
Em um outro ponto de vista, o norte-americano médio, independente da sua geração, estima US$ 284 mil anuais como “o salário da felicidade”.
No que diz respeito ao patrimônio, a média de todos os entrevistados sugere que ter US$ 1,2 milhão na conta como poupança ou investimento os faria feliz.
Em um contraponto gigantesco, o mesmo estudo revelou que na Europa as pessoas consideram felizes aqueles que ganham entre US$ 100 mil e US$ 35 mil por mês.
O que motiva as pessoas a pensarem assim?
Em um esforço para provar que a “felicidade financeira” não tem a ver apenas com dinheiro, a pesquisa perguntou às pessoas entrevistadas o que as leva a crer que ter dinheiro deixa as pessoas felizes.
A maioria daqueles que responderam disseram que ter dinheiro de sobra os deixaria mais aliviados e com um sentimento de segurança vívido.
Além disso, fatores como poder comprar uma casa própria, pagar contas em dia, ter tempo livre e se presentear com pequenos luxos também foram citados por grandes percentuais de entrevistados.
Os ricos concordam com essa percepção?
Em sua vez de serem ouvidos, os ricos, pessoas que não apenas almejam ter dinheiro sobrando, mas têm de fato, explicaram o que de fato acontece quando se é abastado financeiramente.
Numa primeira análise, os ricos entrevistados afirmaram que o dinheiro não traz felicidade “sozinho”, mas pode ajudar alguém a alcançar esse objetivo por tornar possível a realização de atividades prazerosas, como ajudar pessoas necessitadas, amparar a família e viajar, por exemplo.
Ainda de acordo com essas pessoas, com o passar dos anos a percepção do que é de fato felicidade pode mudar e, segundo eles, pessoas mais jovens ainda não têm essa capacidade.
Por fim, os ricos relatam que poder dormir tranquilo sabendo que seu dinheiro é totalmente lícito é muito gratificante.
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