É verdade que alguns estilos musicais estimulam menos o cérebro?
Sim! Estudo indica gêneros musicais menos impactantes nas funções cognitivas.
A música é, sem dúvida, uma das formas de arte mais apreciadas do mundo. Ela desempenha um papel fundamental em nossas vidas, não só por sua capacidade de entreter, mas também por seus benefícios psicológicos e cognitivos.
Diversos estudos demonstram que ouvir música ativa várias regiões do cérebro, melhorando o humor, a memória e até mesmo as funções cognitivas.
Nesse sentido, especialistas sugerem que aqueles que cultivam o hábito de ouvir música tendem a ser mais inteligentes, uma vez que as melodias podem estimular o cérebro de maneiras que outras atividades não conseguem.
Especificamente, a música clássica, com suas melodias bem-elaboradas e estrutura complexa, é frequentemente citada como benéfica para o desenvolvimento cognitivo.
Teoricamente, tais composições podem ajudar a elevar as capacidades intelectuais de uma pessoa, promovendo uma mente mais afiada e analítica.
Porém, nem todas as músicas têm o mesmo efeito. Estudos mais recentes apontam que certos estilos musicais não apenas deixam de contribuir para o aumento da inteligência, como podem, na verdade, prejudicar quem busca um crescimento intelectual.
Músicas que não estimulam o cérebro, segundo estudo
Música tem função importante na função cognitiva – Imagem: reprodução
Estudos conduzidos por pesquisadores, como o programador estadunidense Virgil Griffith, indicam que o hip hop e o reggaeton estão entre os estilos musicais menos eficazes para estimular o cérebro.
Esses ritmos, segundo o programador, apesar de serem populares e culturalmente significativos, são frequentemente caracterizados por letras simples e repetitivas, além de arranjos musicais minimalistas, gerados eletronicamente.
Ele ainda defende que a simplicidade dessas composições resulta em uma menor estimulação cognitiva, o que poderia ser tido como uma suposta ineficácia na estimulação da inteligência.
Contudo, é importante notar que outros estudos sugerem que músicas com ritmos alegres e descontraídos, como o hip hop e o reggaeton, podem beneficiar, sim, a saúde mental.
Tais estilos conseguem melhorar o humor e, consequentemente, a clareza mental, o que é fundamental para o bem-estar geral.
Por isso, é possível dizer que fazer um consumo eclético desses gêneros musicais, pode, na verdade, trazer um saldo positivo para o cérebro.
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