Educação financeira é o melhor ‘remédio’ para endividamento crônico do planeta

Facilidade de acesso ao crédito e cultura do consumismo são os maiores desafios do equilíbrio das finanças

Realidade preocupante e crescente em todos os quadrantes do planeta, o superendividamento vem afetando duramente, tanto a vida dos indivíduos e a saúde financeira das nações.

Frente à essa constatação, a educação financeira representa uma ferramenta preventiva de combate ao descontrole financeiro, além de proporcionar às pessoas uma vida mais equilibrada e sustentável.

A melhor maneira de garantir, no futuro, uma sociedade com as contas ‘no azul’ e fazer com que a educação financeira seja incluída, de forma permanente, no currículo escolar desde a infância, para que as próximas gerações desenvolvam habilidades financeiras básicas, assim como uma sólida consciência sobre o uso responsável do dinheiro. Aos adultos, por sua vez, devem ser oferecidos programa de capacitação específicos.

Mas como solucionar esse grave problema socioeconômico, de modo a construir uma sociedade financeiramente saudável, resiliente e próspera?

Na gênese desse fenômeno, o advogado, especializado em Direito Bancário, Tallisson Luiz de Souza identifica alguns fatores determinantes para a crise de endividamento de nosso tempo. São eles:

  • Acesso facilitado ao crédito, fácil e rápido, oferecido por cartões, empréstimos pessoais ou financiamentos,
  • Consumismo e cultura do “ter”, que consiste na busca incessante de bens materiais.
  • Falta de educação financeira: a falta dessa disciplina pode aumentar o risco de decisões inadequadas em relação ao dinheiro, bem como torna mais difícil elaborar um orçamento equilibrado e controlar os gastos.
  • Instabilidade econômica, desemprego e desigualdade social: a busca de uma solução rápida para despesas essenciais e imprevistos financeiros, muito recorrem aos cartões de crédito e outras formas de financiamento que complicam, ainda mais a situação dos devedores.

Nesse contexto, o especialista em Direito Bancário ressalta o papel estratégico do ensino da educação financeira, que fornece ao indivíduo o conhecimento e as habilidades necessárias para a gestão eficiente e responsável de suas finanças, por meio do consumo consciente a respeito de suas escolhas, de modo a priorizar as necessidades, em detrimento de desejos de importância secundária.

Também é natural, entre aqueles detêm formação em educação financeira, a maior propensão a poupar e investir, contribuindo, com tal prática, para elevação do nível de poupança interna e a geração de emprego e renda.

A fim de capacitar as pessoas a um gerenciamento eficaz de suas finanças, Tallisson Luiz de Souza deixa algumas dicas:

  • Economizar e investir também são habilidades essenciais para a construção de patrimônio e segurança financeira a longo prazo.
  • Poupe dinheiro para cobrir despesas imprevistas ou períodos de instabilidade financeira, como desemprego ou problemas de saúde.
  • Defina objetivos específicos, como a aquisição de um bem ou a realização de um projeto, e poupe regularmente para atingi-los.
  • Estude diferentes tipos de investimentos, como ações, títulos e fundos de investimento, e escolha aqueles que melhor se alinhem aos seus objetivos e perfil de risco.
você pode gostar também

Comentários estão fechados.