Empréstimo consignado do Bolsa Família retorna este mês

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou no Diário Oficial da União, uma portaria com novas regras.

O Empréstimo Auxílio Brasil foi um programa de financiamento criado pelo Governo Federal para ajudar pessoas e pequenas empresas afetadas pela COVID-19. O programa oferecia empréstimos a juros baixos para ajudar as pessoas a manter suas atividades financeiras durante a crise. Em janeiro deste ano, com a volta do Bolsa Família, a Caixa Econômica Federal anunciou a suspensão da oferta de crédito consignado para beneficiários do Bolsa Família. No entanto, o empréstimo consignado do Bolsa Família retornará com novas regras.

O empréstimo consignado não seria retomado

Por meio de um comunicado, o banco informou que o produto passaria por uma “revisão completa de parâmetros e critérios”. O atual presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chegou a criticar o programa. Segundo ele, a medida prejudica a população e deve ‘sufocar’ as famílias.

“O consignado tem que ser a 1% ao mês, não pode passar de 8%, 9% ao ano. Se estiver em 8% ao mês, chega a 200%, 300% de juros ao ano. Vai sufocar”, disse o presidente da república à Rádio Clube, do Pará.

Na última quinta-feira, 9, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou no Diário Oficial da União, uma portaria com novas regras para empréstimo consignado no âmbito do Programa Auxílio Brasil, que voltou a se chamar Bolsa Família.

De acordo com a Portaria, o texto fixa em 5% o limite para desconto no benefício pago a famílias beneficiárias do Bolsa Família ou de outros programas federais. Além disso, o número de prestações não poderá exceder seis parcelas sucessivas e a taxa de juros não poderá ser superior a 2,5%.

Retorno do Bolsa Família

O Bolsa Família é uma iniciativa importante para ajudar a reduzir a pobreza e a desigualdade social no Brasil. Desde sua implementação, o programa ajudou milhares de famílias a melhorar sua situação financeira e a garantir acesso a serviços públicos básicos. Neste ano, o benefício será pago, inicialmente, fornecendo R$ 600 mais um adicional de R$ 150 por criança menores de seis anos.

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