Erros comuns que estão destruindo sua autoestima – e como corrigi-los
Descubra como construir esse pilar para ter saúde mental e relacionamentos saudáveis.
A jornada para construir e manter uma autoestima saudável pode ser complexa, permeada por desafios internos e externos que exigem compreensão, prática e, acima de tudo, compaixão por si mesmo. A autoestima é um pilar fundamental para a realização pessoal e uma boa saúde mental e influencia diretamente nas escolhas, nos relacionamentos e na nossa percepção de valor.
Primeiramente, é preciso entender o que é a baixa autoestima e suas origens. Muitas vezes, ela está enraizada em experiências negativas passadas, como negligência dos pais ou tutores, rejeição, abuso ou comparações sociais desfavoráveis como, por exemplo, padrões de beleza muito acima da média (principalmente por influência da mídia) ou, até mesmo, nas relações familiares.
Essas experiências moldam nossas crenças internas, levando-nos a questionar nosso valor e competência. Reconhecer as situações que afetam nossa autoestima é o primeiro passo para desafiar e transformar pensamentos negativos em afirmações positivas e verdadeiras sobre nós mesmos.
Em segundo lugar, a autocompaixão, ou seja, ter compaixão para consigo mesmo. É tratar a si com a mesmo bondade, gentileza, cuidado, preocupação e apoio que ofereceríamos a um bom amigo, a alguém que amamos. Esse exercício de bondade é fundamental para desmantelar a autocrítica e promover uma aceitação mais profunda. Aceitar falhas e imperfeições como partes da experiência humana são fundamentais para que tenhamos uma vida mais leve.
Além disso, é preciso constantemente desafiar o pensamento negativo e buscar a reestruturação cognitiva, através de técnicas provenientes da terapia cognitivo-comportamental. Elas nos ajudam a identificar, questionar e modificar crenças irracionais ou prejudiciais que sustentam a baixa autoestima. Por exemplo, substituir pensamentos autodepreciativos por outros mais positivos e realistas pode aumentar significativamente nossa percepção de autoeficácia e satisfação pessoal.
Outro ponto que não pode ser subestimado é o autocuidado. Cuidar de nossa saúde física, dedicar tempo às atividades que nos trazem alegria e manter relações sociais positivas são práticas essenciais para fortalecer a autoestima. O exercício físico regular, em particular, tem sido associado a melhorias na autoimagem e no bem-estar geral.
Por fim, estabelecer limites saudáveis é outro aspecto importante nessa construção: aprenda a dizer ‘não’. Expressar nossas necessidades e desejos de maneira clara, não só contribui para o aumento do respeito próprio, como também restringe más influências externas, melhorando significativamente a qualidade de nossas relações interpessoais.
Há bastante diferença entre ser rude e firme. Seja gentil com aqueles que te retribuem a gentileza, que te critiquem com a intenção de te ajudar, não pelo prazer de machucar. Não busque aprovação de quem não merece o seu respeito.
Lembre-se, reconhecer e valorizar nossa essência além das expectativas e julgamentos externos é libertador e constitui o alicerce para uma vida mais plena e satisfatória.
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