Uma luz para o futuro: a escassez de chips está diminuindo

De acordo com a Foxconn, a crise global será consideravelmente reduzida no primeiro trimestre de 2022.

O pesadelo para as principais indústrias de dispositivos eletrônicos está chegando na sua fase final. Segundo a Foxconn, multinacional conhecida por montar produtos para Apple, Sony, HP e Dell, até o primeiro trimestre de 2022 a escassez de chips terá diminuído consideravelmente.

A multinacional está confiante com os resultados esperados para este ano, apesar de não produzir semicondutores, ela compra a granel para fabricar os seus produtos. A empresa calcula gastar cerca de 55.000 milhões de dólares por ano com eles.

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É o fim da crise?

Todavia, mesmo que mais chips possam ser feitos, a solução para a crise não é tão rápida. Isso porque os fabricantes de aparelhos eletrônicos ainda receosos podem comprar mais componentes do que realmente precisam para lidar com possíveis surtos de Covid-19. Essa prática pode afetar a lei de oferta e demanda.

A TSMC, maior fabricante de chips do planeta, diz que a oferta por eles ainda continuará complicada no ano de 2022. Para CC Wei, CEO da empresa, os fabricantes, observando a redução da escassez, tentarão manter um nível alto de pedidos, tendo como objetivo manter o estoque.

A previsão para o futuro em relação a escassez de chips

De fato, a escassez dos semicondutores gerou muitos problemas para indústrias de eletrônicos. Atualmente, obter um console ou uma placa gráfica é uma tarefa difícil. A Sony, por exemplo, precisou refabricar o PS4 para oferecer uma alternativa no meio da crise.

Diversas indústrias globais foram afetadas, até mesmo a automobilística. Empresas como a Toyota e a General Motors, por exemplo, precisaram reduzir a produção de carros em algumas das suas fábricas.

A empresa taiwanesa Foxconn ainda continuará precisando de mais chips para manter sua expansão. Ela não só é a maior produtora de iPhones no mundo, como também fornece chips para os setores automotivos. Assim, um dos seus objetivos para os anos de 2025 a 2027 é fornecer 10% dos componentes de veículos para todo o mundo.

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