Especialista afirma: ‘É melhor consumir pouco açúcar do que adoçante’

Descubra por que estudos sobre saúde intestinal defendem o consumo moderado de açúcar e sugerem evitar adoçantes artificiais. Saiba mais!

O assunto de agora aborda algo que não é muito confortável para quase ninguém: o açúcar! Sim, ele é delicioso, mas a realidade é que estamos consumindo-o em excesso.

Além de adicionar calorias vazias à dieta, o excesso de açúcar está relacionado a problemas como cáries dentárias, obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e até mesmo alguns tipos de câncer.

Mas, e as alternativas ao açúcar? Será que elas são realmente melhores? Essa é uma questão crucial, uma vez que adoçantes com baixas ou nenhuma caloria estão presentes em diversos produtos alimentícios e de higiene pessoal.

Para entender melhor, confira a seguir o que apresentamos e descubra se, de fato, o adoçante é a melhor opção. Veja!

A utilização de adoçantes tem crescido a cada ano

Recentemente, estudos mostraram que um quarto das crianças e 40% dos adultos consomem adoçantes.

Além disso, de acordo com uma pesquisa recente, cerca de 3,5 milhões de pessoas adotaram o uso de adoçantes diariamente.

É compreensível que a possibilidade de desfrutar do sabor doce sem se preocupar com as consequências que afetam a saúde, ou até mesmo a ilusão de manter a silhueta, seja tentadora.

Contudo, será mesmo que essa é uma opção tão simples quanto parece? Infelizmente, pesquisas apontam que o consumo de adoçantes pode contribuir para o aumento do peso em alguns casos.

Adoçante pode aumentar peso e ser prejudicial à saúde

Embora isso possa parecer improvável, estudos realizados com moscas-da-fruta e camundongos (animais que são mais fáceis de estudar) indicaram que a ingestão desses produtos pode aumentar o apetite.

Em um dos estudos publicado na revista Cell em 2016, os pesquisadores forneceram sucralose – um adoçante sem calorias – às moscas por três dias.

Surpreendentemente, esse hábito incentivou as moscas a consumirem mais calorias e alimentos. Quando suspenderam o uso da substância, o consumo delas voltou ao normal.

Diante disso, é importante refletir sobre os reais efeitos do consumo frequente de adoçantes na saúde.

Pesquisas apontam que adoçantes podem aumentar a fome

Descobertas recentes revelam que adoçantes ativam uma enzima chamada AMPK, responsável por estimular a produção de hormônios da fome.

Embora tenha sido observado em moscas, é provável que esse processo ocorra também em seres humanos.

Além disso, estudos apontam que o consumo de adoçantes pode levar a um aumento na ingestão calórica no dia seguinte.

Existem opções de baixa caloria, como xilitol e sorbitol, que são principalmente mal absorvidas pelo nosso organismo e podem causar desconfortos gastrointestinais em excesso.

E ainda há os adoçantes de zero calorias, como sucralose, aspartame e estévia, que não fornecem calorias pois não são digeridos pelo nosso corpo.

Restringir alimentos doces pode ser a melhor forma para ajustar o paladar

Você sabia que cortar açúcar e adoçantes artificiais pode melhorar a sua sensibilidade ao sabor doce?

Inclusive, essa é a melhor maneira para quem precisa diminuir a quantidade de doces diariamente.

Uma pesquisa publicada no The Permanente Journal em 2015 mostrou que 95% dos participantes perceberam que seus alimentos habituais agora estavam mais doces após duas semanas sem açúcar adicionado.

Mas não é só isso, estudos recentes indicam que alguns adoçantes podem afetar negativamente o seu microbioma intestinal, comprometendo a sua saúde.

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