Harvard descobre o maior desafio da aposentadoria após estudo de 85 anos

Um estudo de Harvard, que já dura mais de 85 anos, pesquisou sobre o que nos traz felicidade e quais pessoas se saem melhor após a aposentadoria, e o resultado apontou para um fator específico.

A seguir falaremos um pouco mais sobre esse estudo!

“O que nos traz felicidade?”: essa pergunta norteia um estudo de Harvard

Os pesquisadores de Harvard reuniram alguns registros de saúde de 724 pessoas de todo o mundo, através de perguntas detalhadas sobre suas vidas em intervalos de cerca de dois anos.

À medida que os participantes da pesquisa entravam na meia-idade e na velhice, o “Harvard Study” frequentemente perguntava sobre a aposentadoria.

Com base nas respostas dos participantes, o desafio nº 1 que as pessoas enfrentam na aposentadoria é não conseguir ter as mesmas conexões sociais que as sustentaram por tanto tempo no trabalho.

A falta da socialização

Quando falamos de aposentadoria, acabamos nos estressando com aspectos como preocupações financeiras e problemas de saúde. Porém, as pessoas que se saem melhor na aposentadoria encontram maneiras de cultivar conexões sociais.

Um participante do estudo, quando questionado sobre o que mais sentiu falta em ser médico por quase 50 anos, respondeu: “Absolutamente nada sobre o trabalho em si. Sinto falta das pessoas e das amizades”.

Um outro participante, teve um sentimento semelhante ao do anterior: após se aposentar como professor do ensino médio, ele achou difícil manter contato com seus colegas de trabalho.

“Recebo sustento espiritual conversando sobre negócios. É maravilhoso ajudar alguém a adquirir habilidades”. “Ensinar para jovens foi o que iniciou todo o meu processo de exploração”.

Os hobbies não são o suficiente

Para muitos de nós, o trabalho é onde acabamos nos sentindo mais importantes para os nossos colegas de trabalho, clientes, comunidades e até mesmo para nossas famílias.

Henry Keane foi forçado a se aposentar devido a mudanças em sua fábrica. De repente, ele se viu com muito tempo livre e energia, o que não era costume para ele. Decidiu, então, se tornar voluntário na Legião Americana e nos Veteranos de Guerras Estrangeiras para investir mais tempo em seus hobbies, mas ainda sentia que algo estava faltando.

Henry Keane disse aos pesquisadores aos seus 65 anos: “Eu preciso trabalhar!”, “Nada muito substancial, mas estou aprendendo que adoro estar perto das pessoas”.

O que fazer para se aposentar feliz?

Procure investir em seus relacionamentos agora!

Muitas vezes acabamos ficando envoltos em preocupações financeiras e na pressão dos prazos de trabalho e até mesmo aqueles que nossas próprias mentes acabam projetando.

Desse modo, não percebemos o quão importantes são nossos relacionamentos de trabalho até que eles desapareçam.

Para criar conexões verdadeiras, se questione as seguintes coisas:

• Quem são as pessoas com quem mais gosto de trabalhar e o que as torna valiosas para mim? Estou apreciando-os?
• Que tipos de conexões estou perdendo e quero mais? Como posso fazê-los acontecer?
• Existe alguém que eu gostaria de conhecer melhor? Como posso alcançá-lo (a)?
• Se estou tendo um conflito com um colega de trabalho, o que posso fazer para aliviá-lo?
• Quem é diferente de mim de alguma forma (pensa de forma diferente, vem de uma formação diferente, tem uma experiência diferente)? O que posso aprender com eles?