Estudo revela que Geração Z é 'ruim de trabalhar'; entenda esse resultado

A capacidade de liderar equipes com diferentes gerações é um dos desafios primordiais para os líderes nos dias atuais, sendo preciso analisar os hábitos bons e ruins de cada geração no ambiente de trabalho.

Nesse quesito, a Geração Z, composta por pessoas nascidas a partir de 1997 e considerada nativa digital, devido ao ambiente tecnológico em que cresceu, pode representar o maior desafio de liderança para gestores contemporâneos.

Um estudo recente conduzido pela Talent Academy, uma startup especializada em soluções de recursos humanos, revela que a Geração Z demonstra ser menos flexível no espaço de trabalho.

O estudo foi baseado em quase 5 mil funcionários de média e grande porte e foi realizado no período de agosto de 2020 a agosto de 2023.

Os resultados indicam que a Geração Z obteve uma classificação de resiliência de 57, em uma escala de 0 a 100 , o que é inferior às gerações Y, X e dos baby boomers.

A Geração Z no trabalho

A Geração Z é extremamente reconhecida por desafiar não apenas estereótipos de consumo, mas também paradigmas no ambiente de trabalho.

De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma de currículos Resume Builder nos Estados Unidos, tal geração é considerada a mais desafiadora para ser liderada.

O estudo revela que 74% dos líderes americanos acreditam que lidar com a Geração Z é um desafio.

(Imagem: divulgação)

A pesquisa entrevistou cerca de mil gestores empresariais e incluiu três motivos principais para essa constatação: a falta de habilidades tecnológicas, a ausência de motivação e o desengajamento.

No entanto, simplesmente acreditar nesse desafio não é suficiente para os líderes. É crucial que eles se capacitem para liderar eficazmente tal força de trabalho.

A Geração Z está projetada para ganhar ainda mais relevância e presença no mercado de trabalho no futuro, tornando fundamental que os líderes desenvolvam competências para lidar com esses profissionais.