EUA afirma que as roupas íntimas femininas devem custar mais que masculinas

O relatório mais recente sobre tarifas de roupas íntimas revela que as mulheres estão em desvantagem quando se trata de taxas de impostos.

“Os Estados Unidos são os únicos a tributar roupas íntimas femininas mais pesadamente do que as masculinas”, escreveu Gresser, ex funcionário comercial dos EUA e atual diretor de Comércio e Mercados Globais.

A maioria dos sistemas tarifários internacionais tem taxas fixas aplicadas a todas as roupas íntimas, independentemente do sexo. Na Austrália, essa taxa é de 5%; e 10% na Nova Zelândia; 18% no Canadá; 20% na Colômbia e Jamaica; 25% na Índia, 30% na Tailândia e 45% na África do Sul. No Japão e na União Europeia, as mulheres são tributadas a uma taxa menor.

No Brasil não existe distinção entre roupas masculinas e femininas, sendo elas (inclusive as roupas íntimas) classificadas como peças de vestuários. O valor cobrado em taxas para essa categoria em nosso país é de 34,67%.

Gresser afirmou que os Estados Unidos são os únicos que tributam roupas íntimas femininas com tarifas mais elevadas em comparação às masculinas, embora as taxas alfandegárias gerais dos EUA estejam em conformidade com as de outros países.

De acordo com um estudo da Comissão de Comércio Internacional dos EUA, a questão tarifária vai além das roupas íntimas, já que dois terços da carga tarifária total de todos os produtos de vestuário incidem sobre produtos femininos.

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