Febre maculosa: sintomas, tratamento e transmissão

Número de casos de febre maculosa têm crescido nos últimos dias e a taxa de mortalidade tem preocupado órgãos de saúde brasileiros. Confira as principais informações sobre a enfermidade!

Nas últimas semanas, começaram a pipocar vários casos de febre maculosa no Brasil. A enfermidade é causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas pela picada do carrapato-estrela.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, foram registrados 62 casos da doença no Brasil em 2022. Destes pacientes, 44 foram ao óbito. Ou seja, a taxa de mortalidade chegou a 74,6%.

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, até o fechamento deste texto, já foram contabilizados 53 casos de febre maculosa no país e oito mortes confirmadas. Todos os óbitos foram na região Sudeste: seis em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Rio de Janeiro.

Quais os sintomas da febre maculosa?

Estes são os principais sintomas da febre maculosa:

  • Febre;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia e dor abdominal;
  • Dor muscular persistente;
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés;
  • Gangrena (morte de tecido) nos dedos e orelhas;
  • Paralisia dos membros, começando nas pernas e progredindo até os pulmões, levando à parada respiratória.

Vale reforçar que o paciente deve procurar uma unidade de saúde com urgência assim que sentir os primeiros sintomas, para que o tratamento seja o mais eficaz possível.

Qual o tratamento para a febre maculosa?

A febre maculosa é tratada com administração de antibióticos, que deve ser feita logo após a confirmação do diagnóstico.

Porém, há uma dificuldade em descobrir a doença, já que os sintomas podem ser confundidos com os de outras enfermidades, como dengue e até mesmo uma virose.

Normalmente, o tratamento dura sete dias corridos e, em alguns casos, o paciente precisa ficar internado.

Pessoas contraíram doença em festa

O atual estado de alarme em relação à febre maculosa teve início após um surto da doença ocorrido em Campinas, no interior de São Paulo.

Mariana Giordano, 36, Douglas Costa, 42 e Evelyn Karoline, 28, contraíram a doença após participarem da festa Feijoada do Rosa, no dia 27 de maio, ocorrida em um ponto da zona rural da cidade.  As informações foram publicadas no site Metrópoles.

A adolescente Érissa Nicole Santos Santana, 16 anos, acompanhava o pai, que trabalhava no evento, e aparentemente também foi contaminada. Ela faleceu, mas a causa do óbito ainda não foi confirmada pelas autoridades.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Campinas, as contaminações poderiam ter acontecido dentro do estacionamento da Fazenda Margarida, onde a festa aconteceu. O local fechou as portas por 30 dias para atender às recomendações das autoridades em saúde do município.

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