“URGENTE” Foguete chinês pode cair em território espanhol; saiba mais
China lançou o foguete para criar estação espacial, a fim de ficar entre as potências que possuem presença no espaço. Veja mais informações!
Conforme as recentes notícias, uma terceira peça da estação espacial de Tiangong, da China, foi encaminhada para o espaço. Contudo, no presente momento, há indícios de que o foguete de aproximadamente 23 toneladas irá cair em alguma região da Terra ainda hoje, dia 4 de novembro.
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Especialistas acreditam que, agora, o foguete está indo em direção à Espanha. O país em questão já está tomando as devidas precauções, como, por exemplo, fechar o espaço aéreo, a fim de que não haja nenhuma colisão entre aeronaves.
Estimam os especialistas da agência de controle aéreo europeia Eurocontrol que o foguete poderia cair na Terra entre 06h20 e 09h20, segundo o horário de Brasília. “Devido ao risco associado à passagem do objeto espacial CZ-5B pelo espaço aéreo espanhol, os voos foram totalmente restringidos das 09h38 às 10h18 na Catalunha e em outras comunidades”, disse o serviço de emergência da Catalunha, uma das áreas espanholas que acabaram tendo o seu espaço aéreo trancado.
Diferente de outros foguetes projetados para caírem em uma parte distante no Oceano Pacífico, o corpo de Long March 5B acabou se desprendendo durante sua própria órbita ao redor da Terra. Sendo assim, a peça está prestes a adentrar a atmosfera.
A agência de controle aéreo acredita haver grandes chances do foguete ir em direção ao Oceano Atlântico, contudo, a nave encontra-se totalmente desgovernada, então é impossível prever o local exato em que ela irá cair. Por isso, também há enormes chances de acabar entrando no território espanhol.
Além disso, os especialistas acreditam que a nave terá grande parte do seu corpo destruído no momento em que entrar na atmosfera.
Diante de tudo isso, o Ministério de Relações Exteriores da China se pronunciou e afirmou que a reentrada de um foguete na atmosfera é visto como uma das práticas internacionais comuns.
“Esse tipo de foguete usa tecnologia especial projetada para que a grande maioria dos componentes que serão destruídos por ablação durante a reentrada na atmosfera, e a probabilidade de causar danos às atividades da aviação e ao solo é extremamente baixa”, afirmou Zhao Lijian, porta-voz do Ministério.
Conforme as informações repassadas, o foguete havia sido enviado pela primeira vez no ano de 2020, a fim de colocar o nome do país chinês entre as potências que possuem uma presença significativa no espaço. No entanto, quando a nave retornou, ela acabou caindo na Costa do Marfim, localizado na África Ocidental. No momento em que colidiu com o local, os destroços acabaram danificando vários edifícios no país.
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