Compostos responsáveis por causar câncer foram identificados em alimentos
Você tem cuidado ao escolher os alimentos que vai ingerir? Saiba que isso é importante para evitar certas doenças.
A cada dia que passa, estar atento aos alimentos que estão sendo ingeridos é muito importante. Recentemente, a Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) publicou um estudo no qual percebeu que há compostos químicos cancerígenos em alimentos. O alerta foi dado e ela enfatizou que essa situação causa muito risco à população. Veja abaixo mais detalhes sobre o assunto.
Todo cuidado é necessário quanto à escolha de alimentos
O estudo aconteceu na União Europeia e afirma que foram encontrados 10 tipos em alguns alimentos de nitrosaminas consideradas carcinogênicas, ou seja, fatores que aumentam os riscos para o desenvolvimento de um câncer. Além disso, foram encontradas, também, nitrosaminas genotóxicas, e elas podem causar alguns danos ao DNA.
Os pesquisadores disseram que a exposição a nitrosaminas é um problema para todas as faixas etárias. No caso dos animais, o efeito mais crítico é a incidência de tumores hepáticos (no fígado).
O estudo serviu somente no continente europeu?
Mesmo que a pesquisa tenha sido realizada na União Europeia, a agência alertou que a população em geral deve ficar atenta, visto que as nitrosaminas foram encontradas em alimentos comuns, como salame, presunto, peixe processado, cacau, cerveja e outras bebidas alcoólicas.
O grupo alimentar que mais sofre com a exposição são as carnes e os seus derivados, mas a EFSA diz que, em outros alimentos, como vegetais processados, cereais, leite e produtos lácteos, também é possível encontrar as nitrosaminas.
Afinal, o que são as nitrosaminas?
São moléculas que podem ser criadas a partir de reações químicas que envolvem aminas e nitritos. Elas, inclusive, são muito utilizadas para a conservação de alimentos, principalmente as carnes. Essa transformação pode ocorrer durante a fabricação do alimento ou, também, no estômago.
Em um estudo feito em camundongos, alguns foram alimentados com carne de porco processada contendo 15% de nitritos e os demais com uma versão sem o composto. Os animais do primeiro grupo desenvolveram 70% mais câncer no trato intestinal quando comparados aos que não ingeriram os nitritos.
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