Novo estudo aponta que formigas podem ser usadas no tratamento de câncer; entenda
Por meio dos biossensores, as formigas conseguem detectar células cancerígenas de forma rápida e eficiente.
O câncer é uma das principais causas de morte em todo o mundo, por isso, existem constantes estudos sobre o tratamento dessa doença. Todavia, alguns deles surpreendem bastante a comunidade científica, bem como a todos nós. É o caso, por exemplo, dessa nova pesquisa com publicação na revista iScience, que sugere o uso de formigas no tratamento do câncer. Quer entender mais sobre essa questão? Então continue lendo a matéria.
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Tratamento precoce
Nesse caso, o principal objetivo é fornecer um diagnóstico que seja precoce o suficiente para elaborar um tratamento o mais rápido possível. Afinal, já existe comprovação científica de que, quanto mais cedo um tumor ou células cancerígenas são identificadas, melhor será para realizar o tratamento. Inclusive, algumas modalidades de câncer têm as chances de superação bem maiores do que as de complicações e falecimento pela doença.
Assim, essas formigas do tipo formica fusca podem ajudar bastante na elaboração de diagnósticos precisos e rápidos, visto que são capazes de detectar células humanas cancerígenas em torno de 30 minutos. Por meio dos testes, foi possível perceber que essa espécie consegue diferenciar as células saudáveis daquelas que estão corrompidas.
Formigas sentem o cheiro do câncer
Ainda segundo os pesquisadores, essa detecção é feita por meio dos biossensores da formiga, mais precisamente pelo olfato. Assim, o resultado para a prevenção dessa doença com a ajuda de animais se mostrou bem mais preciso quando as formigas são usadas. Isso porque essa espécie não foi a única a fazer parte dos testes, mas também alguns cães.
Embora os cachorros tenham conseguido identificar, também pelo olfato, as células cancerígenas, isso envolve um treinamento específico que leva de seis a doze meses. Por outro lado, em torno de 30 minutos, as formigas conseguiram detectar o padrão de olfato e assim realizar a identificação do câncer.
Por enquanto, ainda não há uma previsão correta do que seria feito no tratamento humano, mas sabe-se que existe aí um caminho para o diagnóstico. Assim, os estudos seguirão até o momento em que houver maior dimensão do que pode ser feito com essa informação.
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