Funarte investiu R$ 100 milhões em mais de mil projetos de todo país no último ano

Os valores foram destinados por meio de 34 seleções públicas realizadas no período.

No último ano, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) viu um substancial aumento no seu orçamento, chegando a investir aproximadamente R$ 100 milhões em inúmeros projetos artísticos por todo o país somente no último ano.

2023, o primeiro ano da nova administração, foi concluído no último sábado (2), apresentando as diretrizes da Política Nacional das Artes (PNA), que reativaram e deram impulso a quatro eixos considerados prioritários: Criação e Acesso; Difusão Nacional e Internacional; Memória e Pesquisa; Formação e Reflexão.

Como desdobramento, foram lançadas pelo menos 34 seleções públicas baseadas nas seguintes linhas de aporte:

  • Programa Funarte Retomada (com cinco editais setoriais);

  • Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas;

  • Bolsa Funarte de Mobilidade Artística;

  • Prêmio Funarte Mestras e Mestres das Artes; Programa Funarte Rede das Artes.

Junto a essas iniciativas, houve a efetivação do Mapeamento de Acervo de Artes do Brasil e a conclusão da transferência do acervo do CEDOC Funarte.

A Fundação também incrementou em 20% o montante da bolsa dos estudantes da Escola Nacional de Circo Luiz Olimecha (ENCLO), uma instituição de destaque na América Latina gerida pela Funarte, formando profissionais que atuam tanto no Brasil quanto no exterior.

Reajustes e novos investimentos

Nesse ciclo de aportes, a Funarte buscou corrigir disparidades regionais históricas em seus editais públicos, resultando em um aumento de inclusão de 81% na região Norte e de 45% no Centro-Oeste, comparando as propostas enviadas com as selecionadas nas cinco regiões do país.

Adicionalmente, estima-se que um em cada três projetos selecionados nos 34 editais públicos lançados em apenas um ano foram inscritos por proponentes do Nordeste.

Os programas lançados no último ano complementam a Lei Paulo Gustavo, a Política Nacional Aldir Blanc, a Lei Rouanet e orientam mecanismos significativos, como a recentemente lançada Seleção Petrobrás Cultural.

Entre outras ações, a Funarte esteve fisicamente presente em 10 estados brasileiros, representada pela atual presidente, Maria Marighella, e pelos seus diretores e diretoras, durante os meses de julho a setembro, por meio do projeto Circula Funarte.

Ademais, a fundação ampliou a presença das artes brasileiras no exterior, indo além dos programas lançados, com medidas como o reforço da participação brasileira no Ibermúsicas e no Ibercena, a significativa adesão ao programa Iberorquestras Juvenis, o pacto de cooperação com o Festival Teatro a Mil no Chile e o estímulo à participação brasileira na Quadrienal de Praga e na Bienal de Dança em África e Kinani.

* Com informações do site Gov.br/funarte

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