Futura lei brasileira poderá ser conhecida como 'Lei Taylor Swift'

Fãs da cantora encontraram impedimentos para conseguir ingresso para o show no Brasil. Com isso, deputados federais estão prestes a propor uma nova lei na tentativa de impedir a venda ilegal dos ingressos.

No mês de novembro, a turnê The Eras Tour da Taylor Swift chegará ao Brasil, e a venda dos ingressos para os shows pode levar influenciar na criação de uma nova lei. Desde o primeiro dia de venda, os fãs da cantora evidenciaram reclamações acerca da venda ilegal de cambistas, que compram ingressos para venderem por um preço superior.  

No dia da venda presencial, que ocorreu para quem iria comprar ingressos pelo débito, os fãs que estavam nas primeiras posições não conseguiram garantir a compra. Com isso, começaram a reclamar sobre uma possível ação criminosa. Na fila virtual, não foi diferente, pois muitos fãs não conseguiram garantir a venda para o primeiro show.

Essa situação tem gerado discussões sobre a necessidade de uma legislação específica para combater a prática de cambismo e proteger os consumidores. A revenda de ingressos a preços exorbitantes prejudica os fãs e cria uma experiência desigual no acesso aos eventos.

Na última segunda-feira, 19, uma nova fase de vendas de ingressos para a turnê The Eras Tour da Taylor Swift teve início, acompanhada por uma operação de fiscalização.

Durante essa operação, foram detidas 32 pessoas suspeitas de adquirir um grande número de ingressos com o intuito de revendê-los por preços exorbitantes.

Taylor Swift pode virar lei no Brasil

Os deputados federais Simone Marquetto (MDB-SP) e Pedro Aihara (Patriotas-MG) apresentaram projetos de lei (PL) relacionados à venda ilegal de ingressos no país, após os recentes acontecimentos envolvendo a revenda abusiva de ingressos para a turnê da Taylor Swift. Essas informações foram apuradas pelo portal de notícias Metrópoles.

Para a deputada Simone (MDB-SP), o projeto de lei propõe a configuração da prática de revenda de ingressos acima do valor estipulado pelos organizadores do evento como “crime contra a economia popular”.

Para a autora do projeto, os criminosos que praticam este feito poderão ficar detidos de 1 a 4 anos, além da multa aplicada, que será equivalente a cem vezes o valor dos ingressos repassados ilegalmente.

O deputado Pedro Aihara, do Patriotas-MG, apresentou o segundo projeto de lei relacionado à revenda ilegal de ingressos. Além de abordar a prática de venda com preços acima do valor original, o projeto também propõe a tipificação como “cambismo digital”.

Para o deputado federal de Minas Gerais, a proposta seria passível de multas de mesmo valor do ingresso revendido, diferenciando apenas as penas. No caso do cambismo tradicional, a detenção seria de 6 meses a 2 anos; no cambismo digital, a pena proposta seria de 1 a 3 anos.

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