Geração Z é a mais vulnerável na internet, diz estudo
Os motivos para tal, de acordo com o levantamento, são mais simples e comuns do que parecem.
De acordo com um estudo divulgado pela American National Cybersecurity Alliance, os jovens da geração Z, que nasceram entre 1997 e 2010, integram o grupo mais propenso a cair em golpes online.
Outros levantamentos, como um publicado pelo portal IGN Brasil, mostram que essa geração tem hábitos peculiares, como saber operar smartphones, mas ter pouca intimidade com computadores.
Esse pode ser um ponto levado em consideração para entender a vulnerabilidade da geração Z na internet.
O cibercrime é uma preocupação cada vez maior. Imagem: reprodução
Segundo o estudo da American National Cybersecurity Alliance, 34% das vítimas de phishing online (tentativas de golpe geralmente via e-mail) e 37% daqueles que sofrem ciberbullying são da geração Z.
Em comparação, os Millennials, da geração imediatamente anterior à “gen Z”, também se mostram bastante vulneráveis.
O mesmo estudo aponta, por exemplo, que, de todos aqueles que têm identidades roubadas na internet, 20% são Millennials.
Por que a geração Z é a mais vulnerável na internet?
Enquanto os Millennials nasceram um pouco antes da virada tecnológica que lançou as bases do mundo que conhecemos hoje, a geração Z surgiu bem no início desse “boom”, o que os classifica como “nativos digitais“.
Por esse motivo, esses jovens, que atualmente têm entre 27 e 14 anos de idade, cresceram acostumados com o uso da tecnologia e usam a internet constantemente, bem como estão online permanentemente.
Para os especialistas que realizaram o estudo, esse é o motivo pelo qual eles são os mais vulneráveis a ciberataques.
Geração Z passa mais tempo online e, por isso, está mais exposta a ciberataques. Imagem: reprodução
Essa superexposição ao ambiente online, sobretudo às redes sociais, abre cada vez mais brechas e oportunidades para criminosos oportunistas que monitoram o comportamento virtual das pessoas.
Assim, quanto mais tempo navegando na internet, maior o perigo que um indivíduo corre.
E o mais irônico de tudo isso é que a geração Z é justamente o grupo social mais preparado para lidar com ameaças online, pelo menos na teoria.
A maioria teve acesso a instruções de como se proteger e também a ferramentas de proteção ativa contra investidas do mundo do cibercrime.
De qualquer forma, o único jeito de se manter realmente seguro online é criando hábitos de defesa e implementando medidas de segurança eficazes, além de moderar o tempo de uso nas redes sociais e evitar interações suspeitas por lá.
Isso vale para todas as gerações!
*Com informações do portal IGN Brasil.
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