Guerra Israel-Hamas pode impactar no preço da gasolina? Petrobras comenta

Diante das incertezas relacionadas ao conflito e a possibilidade de aumento no preço da gasolina, Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, indicou o que podemos esperar.

Em uma declaração feita na quinta-feira (19), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, abordou as preocupações relacionadas à guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, e o possível impacto do conflito nos preços do petróleo e de seus combustíveis derivados no Brasil.

De acordo com Prates, a princípio, o conflito entre Israel e o Hamas não deverá resultar em um aumento nos preços do petróleo.

No entanto, ele alertou sobre o cenário de uma “tempestade perfeita” que poderia se desencadear caso o conflito se expandisse para outros países produtores de petróleo no mundo árabe.

Porém, no meio da discussão sobre o impacto da guerra entre Israel e o Hamas nos preços do petróleo, Jean Paul Prates enfatizou que, até o momento, não havia evidências concretas de que o conflito se expandiria para outros países produtores de petróleo.

O preço do barril de petróleo é de US$ 91, e, enquanto a situação não se agravar nas nações produtoras, é provável que os preços permaneçam relativamente prejudiciais.

A entrevista de Prates surgiu após uma reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

O encontro teve como objetivo apresentar o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham al-Ghais, que está em visita ao Brasil para debater questões energéticas relacionadas à transição e a assuntos de interesse comum.

Como a guerra pode influenciar o Brasil?

O presidente da Petrobras também expressou seu receio com as possíveis implicações para o Brasil, além das preocupações humanitárias, caso países como Egito e Irã se envolvam na guerra.

Esse envolvimento adicional seria particularmente prejudicial para o Brasil, que já enfrentou preços elevados dos combustíveis. Prates frisou que, até ao momento, não há provas sólidas de que tal cenário se concretizará.

Atualmente, o preço do barril de petróleo se mantém na faixa de US$ 91, equivalente a cerca de R$ 460.

Prates destacou que, desde que a situação não se alastre para os países produtores de petróleo, é provável que os preços permaneçam relativamente modestos, proporcionando certa estabilidade no mercado global de combustíveis.

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