Imposto sobre o combustível está de volta; confira o novo cálculo

O primeiro dia do ano marcou um aumento nos impostos federais sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha, com o retorno da alíquota integral sobre esses combustíveis.

O governo federal já havia comunicado a reintrodução do PIS/Cofins no ano anterior. A nova cobrança implica em R$ 0,35 por litro para o diesel e R$ 0,15 por litro de biodiesel.

No caso do gás de cozinha, os tributos sobre o botijão de 13 quilos representarão aproximadamente R$ 2,18 do preço. Quanto ao diesel B, derivado da mistura de diesel A e biodiesel, os impostos serão de R$ 0,33 por litro.

Para o diesel, isso significa um acréscimo de R$ 0,22 por litro, visto que o valor estava em R$ 0,13 até 31 de dezembro de 2023.

Em dezembro do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assegurou que o custo final para os consumidores não sofrerá um aumento expressivo com a reintrodução do tributo integral.

Ele afirmou que as medidas de redução já anunciadas pela Petrobras deverão compensar o aumento tributário. Esse movimento reitera a complexidade das políticas fiscais e as adaptações necessárias para equilibrar as finanças públicas e a economia do país.

Valores do imposto

Em uma tentativa de amortecer o impacto do aumento dos impostos sobre o diesel, a Petrobras anunciou, em 26 de dezembro, uma redução de R$ 0,30 por litro no preço do diesel vendido em suas refinarias.

Notavelmente, essa medida não foi seguida por novas iniciativas para diminuir os impostos federais. Antes desse ajuste, o preço médio nacional do diesel estava em R$ 5,88 por litro na semana encerrada em 23 de dezembro, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

Essas oscilações nos preços do diesel refletem a dinâmica complexa entre os custos de produção, as políticas tributárias e as estratégias adotadas pelas empresas do setor para lidar com esses desafios.