Cientistas descobrem um interruptor molecular que controla a longevidade

Uma única proteína isolada pode controlar os sinais de envelhecimento de forma mais eficaz do que em um grupo.

A proteína CHIP controla o receptor do hormônio insulina. Ao agir sozinho, pode controlar de forma mais eficaz a rotatividade desse receptor que, por sua vez, faz o controle dos sinais de envelhecimento no organismo. De acordo com o estudo, as proteínas individuais têm o potencial de atuar como interruptores moleculares para a longevidade.

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Entenda mais sobre o estudo

A pesquisa, conduzida pelo Cluster of Excellence for Cellular Stress Responses in Aging-Associated Diseases (CECAD) da Universidade de Colônia, na Alemanha, foi publicada recentemente na revista Molecular Cell. Esses cientistas estão testando células humanas e do nematóide Caenorhabditis elegans.

  • O que a proteína CHIP pode fazer

Segundo os estudos, quando nossas células estão estressadas, a proteína CHIP geralmente surge como um homodímero (uma combinação de duas proteínas idênticas) e pode destruir a proteína defeituosa. Um detalhe é que a proteína atua junto a proteínas acessórias para ligar a proteína defeituosa à cadeia molecular da ubiquitina.

Se o CHIP funciona sozinho ou em pares depende do estado da bateria. Depois que o CHIP remove com sucesso as proteínas defeituosas, as proteínas auxiliares também podem ser marcadas para degradação. Assim, isso permite que o CHIP ubiquite e funcione novamente como um monômero.

Segundo os pesquisadores, isso permite que o CHIP se marque com ubiquitina, impedindo a formação de versões pareadas. No entanto, para que o corpo funcione sem problemas, deve haver um equilíbrio entre os estados monoméricos e diméricos das proteínas e sua forma de grupo.

  • Próximas fases para o estudo

Na próxima etapa desses estudos, os cientistas buscam descobrir se existem outros tipos de proteínas ou receptores que, quando ligados ao monômero da proteína CHIP, são capazes de regular sua função no organismo.

Além disso, os pesquisadores também estão interessados ​​em descobrir em quais tecidos e órgãos e em quais doenças ocorrem mais monômeros ou dímeros de CHIP, para que terapias e tratamentos mais confiáveis ​​possam ser desenvolvidos para essas doenças no futuro.

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