Levantamento aponta profissões que mais cresceram nos últimos 12 anos
Estudo foi feito com base em dados do IBGE; confira os rankings.
Ninguém duvida de que o mercado de trabalho está mudando e, com isso, algumas profissões têm crescido mais do que outras. Isso pode ser comprovado por pesquisas e levantamentos.
Um desses estudos, feito por Ana Tereza Pires, que é especialista em economia do trabalho e da educação da consultoria IDados, aponta quais foram as profissões que mais cresceram nos últimos 12 anos.
Para concluir a pesquisa, Ana Tereza Pires extraiu dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na ocasião, o IBGE examinou como o mercado de trabalho se comportou entre 2012 e 2024.
O levantamento mostra, dentre outras perspectivas, a evolução salarial de algumas profissões e percentuais que indicam o crescimento, bem como a diminuição na quantidade de profissionais de algumas áreas.
Profissões que mais cresceram e as que mais decaíram em 12 anos
No seu recorte mais impactante, a pesquisa da consultoria IDados destacou, percentualmente, quais foram as profissões que mais cresceram no país de 2012 até aqui.
“O que mais me chamou a atenção de variação foram as profissões ligadas à tecnologia e ao mercado financeiro”, afirma Ana Tereza Pires, pesquisadora responsável pelo estudo.
A seguir, você confere o ranking com as 15 profissões que mais cresceram. Acerca do levantamento, tenha em mente que o percentual indicado representa o crescimento do interesse pela ocupação, o qual é demonstrado pela quantidade de novos profissionais entrando no mercado.
Confira:
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Desenhistas e administradores de bases de dados: 6,488%.
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Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia: 3.565%.
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Matemáticos, atuários e estatísticos: 3.292%.
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Especialistas em base de dados e em redes de computadores não classificados em outras profissões: 1.051%.
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Profissionais em direito (com exceção de advogados e juristas): 714%.
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Desenvolvedores de programas e aplicativos (software): 640%.
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Profissionais da proteção do meio ambiente: 470%.
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Profissionais em rede de computadores: 371%;
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Desenvolvedores e analistas de programas e aplicativos (software) e multimídia não classificados anteriormente: 303%.
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Farmacêuticos: 246%;
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Agrônomos e afins: 212%;
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Analistas financeiros: 205%.
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Veterinários: 198%;
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Engenheiros não classificados anteriormente: 196%.
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Profissionais de enfermagem: 194%.
Agora, veja as profissões que acabaram decaindo na última década:
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Tradutores, intérpretes e linguistas: -63%;
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Locutores de rádio, televisão e outros meios de comunicação: -41%;
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Outros professores de idiomas: -33%;
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Bibliotecários, documentaristas e afins: -21%;
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Professores de universidades e do ensino superior: -21%.
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Profissionais de vendas de tecnologia da informação e comunicações: -20%;
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Desenhistas de produtos e vestuário: -20%;
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Engenheiros de minas, metalúrgicos e afins: -20%.
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Engenheiros industriais e de produção: -15%;
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Ministros de cultos religiosos, missionários e afins: 3%;
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Geólogos e geofísicos: 6%;
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Assistentes sociais: 6%;
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Químicos: 9%;
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Diretores de cinema, de teatro e afins: 12%;
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Engenheiros em telecomunicações: 15%;
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Engenheiros eletrônicos: 17%.
Esses resultados apontam para uma grande virada no mercado de trabalho mundial, com profissões ligadas à tecnologia assumindo a vanguarda.
E os salários dessas profissões, como ficam?
Assim como o número de vagas e interessados em uma variedade de profissões, os salários de algumas ocupações também evoluíram ao longo dos últimos 12 anos.
As profissões que tiveram maior aumento percentual nos seus salários foram:
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Desenhistas e administradores de bases de dados: 91%;
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Fonoaudiólogos e logopedistas: 81%;
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Profissionais em direito (com exceção de advogados e juristas): 75%.
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Urbanistas e engenheiros de trânsito: 69%;
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Desenvolvedores de programas e aplicativos (software): 60%;
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Bibliotecários, documentaristas e afins: 55%;
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Diretores de cinema, de teatro e afins: 51%;
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Dentistas: 47%;
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Educadores para necessidades especiais: 46%;
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Analistas de gestão e administração: 43%;
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Engenheiros químicos: 42%;
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Matemáticos, atuários e estatísticos: 40%;
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Profissionais de relações públicas: 39%;
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Assistentes sociais: 29%;
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Professores de universidades e do ensino superior: 28%;
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Professores do ensino fundamental: 27%.
Do outro lado, na lista de profissões que tiveram seus vencimentos defasados, estão:
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Escritores: -63%;
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Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia: -60%;
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Tradutores, intérpretes e linguistas: -57%;
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Biólogos, botânicos, zoólogos e afins: -56%;
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Geólogos e geofísicos: -52%;
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Engenheiros eletrônicos: -52%;
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Arquitetos de edificações: -49%;
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Profissionais em rede de computadores: -41%;
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Engenheiros industriais e de produção: -35%;
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Engenheiros civis: -34%;
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Jornalistas: -32%;
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Profissionais da publicidade e da comercialização: -31%;
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Engenheiros eletricistas: -30%;
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Químicos: -28%;
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Desenhistas gráficos e de multimídia: -25%;
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Especialistas em métodos pedagógicos: -24%.
Conforme indicam os rankings, a maioria das profissões que passou a pagar menos também encolheu no período estudado. Esse é um movimento natural de mercado, uma vez que o encolhimento geral dessas especialidades reflete sua menor demanda.
*Com informações da IstoÉ Dinheiro.
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