Grandes bancos brasileiros, como Bradesco e Caixa, são alvo de malware em dispositivos Android

Ao todo, são mais de 400 instituições financeiras atingidas pelo malware em todo mundo.

Xenomorph, malware bancário que atinge bancos ao redor do mundo, é encontrado em celulares com sistema operacional Android. O vírus está presente em todos os continentes e atinge países como Estados Unidos, Turquia e Austrália e o Brasil não está de fora. Aqui, Bradesco, Caixa Econômica, Santander e Itaú estão entre os atingidos pelo malware bancário.

Malware bancário rouba dados de instituições financeiras

O Xenomorph não é um desconhecido para quem entende de cybersegurança. O malware bancário que já está em sua terceira versão está disponível na Google Play Store e se camufla a partir de apps que, a primeira vista, parecem ser legítimos.

Os motivos por trás da criação de malwares bancários também são velhos conhecidos: os cibercriminosos buscam obter vantagens financeiras através da comercialização do vírus em fóruns online, além de desviar dinheiro de clientes e se apropriar de dados pessoais, como nome e CPF, para finalidades criminosas.

Naturalmente, se o malware bancário se apresentasse como é, a Google Play Store iria excluir o aplicativo e os downloads também seriam suspensos.

No entanto, eles se camuflam por meio do Serviço de Acessibilidade do Android e, assim, conseguem atuar livremente no smartphone.

Como o malware é baixado?

Hoje, o Xenomorph é adicionado no celular quando uma pessoa faz o download de um app para converter valores de criptomoedas. Depois de instalado no celular, o app automaticamente efetua uma troca de ícone para passar despercebido.

O ícone escolhido é o Play Protect, do Google.

A autenticação de dois fatores, usada para acessar redes sociais e outros aplicativos, também é alvo de ataque dos cibercriminosos, que copiam os códigos de autenticação gerados automaticamente por aplicativos.

Como se defender de ataques digitais?

Com o aumento crescente de ataques virtuais por meio de aplicativos, mensagens de WhatsApp, ligações e até mesmo clonagem de números, o ideal é se manter sempre atento.

Na hora de baixar aplicativos, observe os comentários, avaliações, número de downloads e, se for algum nome desconhecido, não deixe de buscar informações no Google.

Pode parecer simples baixar um app no smartphone, mas a medida pode virar uma dor de cabeça no caso de malware bancário ou de outros apps com poucos comentários na loja dos principais sistemas operacionais de celulares.

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