Novas metodologias ajudam a detectar mais de 10 tipos de câncer
Novas pesquisas são feitas todos os dias para ter um melhor controle dos avanços do câncer na sociedade e trazemos hoje, o resultado de mais uma delas.
Novos métodos de detecção do tumor cancerígeno, são de extrema importância para combater essa doença que, até então, tem inúmeros tratamentos, mas nenhuma cura. A seguir falaremos mais sobre essa nova metodologia de detecção de tipos de câncer.
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Novas formas de identificar o câncer no organismo
É possível detectar em amostras de urina e sangue mais de 10 tipos de câncer. Esses novos testes, são testes específicos para cada tipo de câncer, sendo assim, os pacientes precisarão ser testados separadamente para cada doença.
Sobre o estudo
Estudos já mostraram que esses testes têm a capacidade de detectar o dobro de pessoas com câncer no estágio 1, em comparação daqueles feitos baseados no DNA. Esse método detecta de forma precoce os vários tipos de câncer, ajudando no aumento das taxas de sobrevivência dos pacientes testados.
A equipe internacional que desenvolveu esse novo método baseado na detecção de mudanças nos açúcares glicosaminoglicanos, utiliza de uma técnica na qual algoritmos são utilizados para averiguar algum tipo de mudança encontrada nos açúcares. O teste é feito através de pequenas amostras de sangue e urina, o que o torna muito mais acessível.
Em pessoas previamente diagnosticadas e em outras consideravelmente saudáveis, esse novo método detectou 14 tipos de câncer. Através das mesmas amostras utilizadas para a detecção desses cânceres, é possível detectar muitos outros tipos de tumores em estágio inicial.
É possível identificar a eficácia desse novo método a partir do momento em que é possível detectar a doença em estágio 1 com muito mais precisão do que os resultados obtidos através dos métodos como o MCED – Detecção Precoce Multicâncer, que são baseados em DNA.
Esse método traz a esperança de que um dia será possível detectar todos os tipos de câncer de maneira mais fácil.
Mas é claro que temos que manter os pés no chão; os próprios estudiosos dizem que é preciso ter outras novas ferramentas para este feito.
E a outra limitação nesse caso, é a sensibilidade de apenas 10% na detecção dos cânceres em estágio 1 e também a impossibilidade de detecção de outras variações da doença, como tumores cerebrais.
Independentemente, o método se apresentou como uma possibilidade de expandir a chance de uma melhor detecção do câncer precocemente.
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