Ministério da Educação aumenta limite do FIES para futuros médicos
O Ministério da Educação alterou o teto de financiamento do Fies para o curso de medicina, entenda o que mudou.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), nesta última quarta-feira (14), o teto para o financiamento do Fies aumentou para o curso de medicina. A partir de agora, o limite será de R$ 60 mil.
Anteriormente, o limite era de R$ 52.805,66, o equivalente a R$ 8.800 por mês para que os financiamentos semestrais acontecessem. No entanto, o limite para os demais cursos do MEC segue o mesmo: R$ 42.983,70.
Essa mudança passará a valer a partir do segundo semestre de 2023, tanto para novos financiamentos contratados ou renovados neste período.
Alteração do teto é bem-vinda por estudantes
O G1, em março deste ano, publicou uma notícia que relatava que estudantes de baixa renda pensavam em largar o curso, principalmente por conta da diferença entre o custo da faculdade e o limite do financiamento do programa.
O teto iniciou em 2016, quando o Governo Federal adotou essas medidas para tentar diminuir os prejuízos financeiros que o FIES causava aos cofres da União.
No caso do curso de medicina, diversas instituições cobram bem mais do que R$ 10 mil, fazendo com que eles precisem bancar a diferença todos os meses – a coparticipação.
Em diversos casos, mais de R$ 1 mil eram desembolsados todos os meses para o financiamento do estudo.
Como funciona o Fies?
Após a formatura da graduação, os estudantes devem pagar todo o valor que o Governo Federal desembolsou durante os anos previstos em contrato.
Para se inscrever no FIES, é preciso acessar o site FIES Seleção, procurar pelo programa e realizar todas as etapas necessárias para conseguir a adesão ao programa.
Após a seleção, é necessário procurar a Comissão CPSA da sua Instituição de Ensino para comprovar todas as informações. Depois, é preciso procurar o seu banco (Caixa ou Banco do Brasil, por exemplo), para a emissão do contrato.
Os requisitos básicos são:
- Ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir do ano de 2010;
- Ter conseguido média nas provas igual ou superior a 450, além de ter pontuado mais de 0 na redação;
- Possuir renda familiar mensal de até 3 salários mínimos.
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