Monster está disposta a desembolsar US$ 362 milhões para adquirir a Bang Energy

A empresa solicitou a compra bilionária e a proposta segue sendo analisada pela Federal Commission dos EUA.

Apesar do marketing enérgico da Bang Energy, a bebida não conseguiu sustentar sua posição no mercado, mesmo sendo comparada a uma versão não alcoólica do Four Loko e evocando lembranças do icônico SURGE verde elétrico dos anos 90. Ao que tudo indica, a Monster pretende dar continuidade ao que já terminou há tempos.

De acordo com informações divulgadas, um acordo foi alcançado no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito Sul da Flórida na semana passada, mais precisamente no dia 28 de junho.

Segundo esse acordo, a Monster Beverage planeja adquirir a Bang Energy por um valor de US$ 362 milhões. De acordo com o Food Dive, o esperado é que a transação seja concebida após a aprovação da Justiça.

A possível conclusão deste acordo traz boas perspectivas tanto para a Monster Beverage quanto para a marca Bang Energy. Caso o negócio não seja concretizado, a Bang enfrentaria a possibilidade de liquidar seus ativos e encerrar suas operações por completo.

Isso teria um impacto significativo na sua força de trabalho, com cerca de 700 funcionários correndo o risco de perder seus empregos de forma repentina, pois a Bang entrou com pedido de falência em outubro de 2022 e tem enfrentado desafios não apenas da Monster, mas também de outros concorrentes.

Um equilíbrio entre a falência e o sucesso

A Bang Energy tem enfrentado desafios financeiros recentemente, enquanto a Monster tem prosperado. No terceiro trimestre de 2022, as principais marcas de bebidas energéticas registraram um aumento significativo nas vendas, exceto a Bang, que sofreu uma queda de 27,3%.

A Bang e a PepsiCo tiveram um desentendimento que afetou negativamente a situação atual da Bang. Anteriormente, a PepsiCo era a distribuidora exclusiva da bebida energética, o que trouxe publicidade e popularidade para a marca. No entanto, em outubro de 2020, a empresa decidiu encerrar a parceria e seguir seu próprio caminho.

Agora, em retrospecto, parece que manter essa relação poderia ter sido uma decisão mais favorável para a Bang.

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