Motivos pelos quais a geração do milênio continuará sendo ‘adulta’ aos 60 anos

Alguns millennials ainda não se sentem adultos aos 30 anos.

Sou parte da geração do milênio, aquela turma nascida entre os anos 80 e 90, que vive em um mundo em constante transformação e desafia o conceito de vida adulta. Por isso, acredito que aos 60 anos ainda seremos considerados “adultos” e quero compartilhar minhas reflexões sobre isso.

Crescemos imersos na globalização e na revolução digital, o que nos levou a ver a vida de uma perspectiva diferente, conectando-nos a outras culturas e aprendendo a nos adaptar às mudanças velozes do mundo. Além disso, enfrentamos desafios econômicos marcantes, como a recessão de 2008 e um mercado de trabalho extremamente competitivo. Essas experiências nos fizeram repensar a vida adulta e ajustar nossas expectativas.

Diferente das gerações anteriores, não seguimos o roteiro convencional de casamento e filhos em uma idade precoce, e priorizamos a estabilidade financeira e a segurança no emprego. Aos poucos, redesenhamos o conceito de adulto, valorizando a flexibilidade, a adaptabilidade e a criatividade, buscando um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Além disso, a própria percepção da idade está mudando. Aos 60 anos, não nos vemos como idosos, mas em um estágio intermediário da vida adulta, graças aos avanços na medicina e ao aumento da expectativa de vida. Isso nos permite continuar evoluindo e buscando novas experiências, mesmo após atingir essa idade.

Para resumir, acredito que nós, millennials, ainda seremos “adultos” aos 60 anos, pois essa idade já não simboliza o início da velhice. Nossa geração tem enfrentado desafios únicos e aprendido a repensar o que significa ser adulto. E conforme a sociedade evolui, continuaremos a desafiar e redefinir o conceito de vida adulta, independentemente da nossa idade.

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