Museu do Fracasso: 6 objetos que foram um total fiasco

Seja por vendas, desinteresse do público ou mal funcionamento. Veja estes 6 objetos que prometeram, mas não cumpriram

O Museu do Fracasso, também conhecido como Museum of Failure em inglês, apresenta uma abordagem única em relação aos museus tradicionais. Em vez de exaltar os sucessos da humanidade, este museu expõe 150 produtos que falharam no mercado e logo saíram de linha. Ou seja, objetos que foram um completo fiasco.

Ao contrário do que se possa imaginar, o objetivo não é ridicularizar esses fracassos, mas celebrar a coragem e a criatividade por trás dessas inovações.

A ideia para o Museu do Fracasso surgiu durante um trabalho acadêmico do psicólogo Samuel West, que pesquisava o medo de errar e inovar em grandes empresas. Ele acredita que antes de alcançar o sucesso, é normal que ocorram alguns fracassos pelo caminho.

A exposição está atualmente viajando pelos Estados Unidos e termina com um mural onde os visitantes podem escrever seus próprios fracassos. Veja abaixo alguns dos fiascos que estão expostos no Museu do Fracasso.

Museu do Fracasso: 6 produtos que foram um fiasco

Google Glass

Google Glass, um dos objetos fiasco do Museu do Fracasso
Foto: Divulgação – Google.

O Google Glass foi pensado para ser um computador portátil “em formato de óculos”. Ele permitiria aos usuários visualizar informações em tempo real em uma tela no canto do olho. Além disso, o dispositivo também tinha uma câmera integrada na armação, permitindo que os usuários aproveitassem a realidade aumentada e registrassem os detalhes do seu dia a dia.

Quando o produto foi lançado em 2013, houve uma grande repercussão. Embora algumas pessoas tenham se entusiasmado com a ideia, as críticas se sobressaíram. Houve questões quanto à segurança do usuário, já que a tela no canto do olho poderia ser uma distração. Além disso, muitas pessoas simplesmente não viram a utilidade de ter um computador em seus óculos o tempo todo.

Em 2015, o dispositivo foi descontinuado.

Apple MessagePad

Foto: Wikipédia.

Lançado pela Apple em 1993, o MessagePad apresentava uma tela sensível ao toque e uma caneta para escrita à mão. No entanto, a conectividade com o computador exigia cabos (vendidos separadamente), as baterias tinham pouca durabilidade e o reconhecimento de escrita não atendia às expectativas.

O gadget da Maçã não foi um sucesso comercial. Entretanto, a ousadia do produto foi reconhecida vários anos depois. Hoje, algumas publicações de tecnologia afirmam que o MessagePad foi mais revolucionário do que o iPhone, quando se analisa o contexto em que foram lançados. Você concorda?

Carro Edsel

Foto: Divulgação.

Em setembro de 1957, a Ford apresentou o Edsel, uma nova marca de carros intermediários que prometia superar a concorrência. Embora a empresa tenha garantido que pesquisou outras empresas e o público por um longo tempo para desenvolver um carro de sucesso, o Edsel foi um fracasso.

O veículo foi desenvolvido a partir dos chassis Ford, mas com algumas tecnologias adicionais e um estilo diferente que não agradou ao público. A grade frontal, em particular, foi criticada por se assemelhar a um órgão sexual feminino.

Outro fator que contribuiu para o fracasso do Edsel foi o preço. Os carros da marca eram muito semelhantes em preço aos da Mercury, que já era conhecida no portfólio da Ford. Além disso, o segmento de carros intermediários entrou em baixa no final dos anos 1950.

A Ford tentou modificar a dianteira dos modelos Edsel no ano seguinte, mas as vendas continuaram a cair. Em 1959, dois anos após o lançamento, a marca foi descontinuada.

Bicicleta Itera

Bicicleta de plástico Itera
Foto: Wikipédia Commons.

Na década de 1970, a Volvo decidiu inovar com um meio de transporte urbano pequeno e revolucionário: uma bicicleta de plástico. O objetivo era utilizar compósitos plásticos para atrair consumidores, mas quando a Itera chegou às lojas em 1982, o interesse tinha diminuído bastante.

O produto vinha desmontado, e muitas caixas vieram com peças faltando. Além disso, a bicicleta de plástico era pesada, suas peças que quebravam facilmente e, ainda por cima, eram difíceis de repor.

Após apenas três anos no mercado, a Itera foi descontinuada em 1985, com apenas 30 mil unidades fabricadas. O estoque encalhado na Suécia foi vendido para países do Caribe, onde o plástico foi uma solução para o problema de ferrugem em bicicletas, apesar dos problemas da Itera.

UroClub

UroClub
Foto: Divulgação.

Existem produtos que merecem reconhecimento por sua abordagem inovadora, enquanto outros simplesmente não são levados a sério. O UroClub é um exemplo do último tipo, um taco de golfe que inclui um compartimento para urinar em qualquer lugar.

A justificativa por trás disso é que os campos de golfe geralmente são enormes e os banheiros são escassos, mas optar por essa solução inusitada parece ser um tanto questionável.

Para garantir um pouco de privacidade, o UroClub é vendido com uma toalhinha inclusa. Embora ainda esteja disponível para compra, o produto é mais frequentemente considerado uma piada. Você compraria?

Nova Coca-Cola

Coca Cola Clear
Foto: Divulgação – Coca-Cola.

O Museu do Fracasso também abriga produtos alimentícios que tiveram grande fracasso em suas vendas. Dentre eles, está a “Nova Coca-Cola” de 1985, que se tornou um dos mais famosos.

A “Coca Cola Clear”, lançada logo após a “Crystal Pepsi”, foi uma versão transparente do refrigerante, considerada mais “pura” que a original.

A história conta que a Coca Cola produziu intencionalmente um produto ruim para que as pessoas achassem que todos os refrigerantes transparentes eram ruins, voltando a comprar a Coca-Cola normal, satisfeitas.

De qualquer forma, as duas bebidas transparentes foram retiradas de linha em 1994.

*com informações do Mega Curioso

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