NASA deseja construir espacial uma base permanente na Lua

Durante a famosa corrida espacial, Estados Unidos e Rússia disputaram a chegada à Lua, um dos maiores feitos da humanidade.

Com o tempo, entretanto, as viagens até lá diminuíram devido a fatores econômicos e à noção de que já não havia mais o que explorar no satélite natural. Contudo, os avanços científicos e as novas descobertas renovaram o interesse pelo astro.

A NASA, com o programa Artemis, pretende investigar mais a fundo a Lua. Além de um novo pouso tripulado, o objetivo é estabelecer uma presença constante por lá.

Tal iniciativa busca não só ampliar o conhecimento sobre o satélite, mas também empregar recursos inexplorados, como o gelo de água e o hélio-3, que podem transformar o futuro das energias renováveis.

Astronautas conseguiram ver a Terra da superfície lunar pela primeira vez em 1969 – Imagem: reprodução

Distância variável da Terra à Lua

A órbita lunar é elíptica, o que faz com que a distância entre a Terra e a Lua varie. Noah Petro, cientista da NASA, explica que a Lua já esteve mais próxima, mas tem se afastado gradativamente por bilhões de anos.

Hoje, a distância média do astro é de 384.400 km, podendo variar entre 363.300 km (perigeu) e 405.500 km (apogeu). Essa oscilação faz com que a Lua esteja, às vezes, até 32 vezes o diâmetro da Terra de distância.

Craig Hardgrove, especialista em Exploração Espacial, destaca a importância de medições precisas para realizar as missões lunares.

Espelhos refletores, instalados na superfície do astro, e a tecnologia a laser, responsável pela medição do tempo que a luz percorre de lá para cá, ajudaram a calcular tal distância com mais precisão, tanto do perigeu como do apogeu.

Desafios e preparação para missões futuras

Para assegurar um pouso bem-sucedido na Lua, cientistas devem considerar mais do que apenas a distância. Fatores como trajetória, condições do local de pouso e iluminação solar são cruciais para o sucesso das missões.

Apesar dos desafios, o entusiasmo pela exploração lunar é crescente. Com novas tecnologias e conhecimentos mais aprofundados sobre o astro, a humanidade se prepara para explorar novas fronteiras e expandir suas capacidades no espaço.