Nem todos os infectados com herpes apresentam sintomas

A porcentagem de pessoas que apresenta sintomas está entre 13% e 37%.

Herpes é uma infecção gerada por dois tipos de vírus, o HSV-1, responsável pela herpes simples, e o HSV-2, responsável pela herpes genital. Entretanto, o que muitos não sabem é que mais da metade das pessoas que possuem o vírus do herpes jamais apresentaram sintomas de herpes.

Saiba mais sobre o vírus e a infecção

A infecção herpes é gerada pelo vírus HSV, o qual se mostra extremamente contagioso. Entretanto, o Ministério da Saúde estima que o número de pessoas que contraem o vírus e apresentam sintomas está apenas entre 13% e 37%.

O vírus se contrai com muita facilidade e tem circulação em larga escala pelo mundo inteiro. Vale ressaltar que embora o vírus não apresente sintomas em todas as pessoas, ele pode se manter no corpo humano em estado de latência vitalícia.

Sendo assim, o HSV pode facilmente se esconder entre os nervos, o que impede o sistema imunológico de combatê-lo.

Os vírus HSV-1 e HSV-2 podem causar lesões em diversas partes do corpo, entretanto o comum é que o tipo 1, o do herpes simples, atinja boca, nariz e olhos, e o tipo 2 atinja pênis, vulva, ânus e nádegas.

Sintomas de herpes

É possível perceber os sintomas após contrair o vírus da herpes a partir de 6 dias desde o contato com o vírus. O infectado inicialmente sentirá ardência, coceira e formigamento, os quais logo podem gerar mais consequências como, por exemplo:

  • Feridas de cor avermelhada, contendo bolhas extremamente dolorosas na região genital em formato de buquê;
  • Febres, mal-estar, dores que podem atingir o corpo inteiro e dificuldade de urinar devido a dores e ardência;
  • Ínguas que causam dor na virilha.

A infecção pode ainda se complicar, no caso das mulheres, podendo atingir o colo do útero, gerando, por consequência, corrimento vaginal. No caso dos homens, a infecção pode atingir a uretra, implicando possivelmente também em corrimento.

Estes sintomas podem durar entre 14 e 21 dias. Para as pessoas imunocompetentes, as lesões com líquido podem se destruir após alguns dias.

Entretanto, para aqueles que são imunossuprimidos, ou seja, pessoas que possuem doenças como diabete, AIDS, entre outras, a situação pode se complicar bastante, gerando muitas vezes a necessidade de ir até um hospital.

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