Néon

Como membro da série dos gases nobres, é quase inerte. Sob condições comuns, é incolor, mas em um tubo de descarga à vácuo, ganha um brilho laranja-avermelhado.

Consequentemente, o principal uso do néon é fazer sinais chamativos de publicidade. Além disso, uma mistura de gases hélio e néon é usada para fazer um laser à gás, e o neon líquido é um refrigerante de baixa temperatura.

História

Néon (da palavra grega νέος, que significa “novo”) foi descoberto pelo químico escocês William Ramsay e pelo químico inglês Morris Travers em 1898, durante seus estudos de ar liquefeito.

O néon é o quarto elemento mais abundante no universo. Na atmosfera da Terra, no entanto, ocorre apenas em pequenas quantidades – em 1 parte a cada 65.000. É produzido industrialmente por destilação fracionada criogênica de ar liquefeito.

Características

O néon faz parte da série de gases nobres da tabela periódica. Como tal, é um elemento extremamente não reativo. Segue o hélio no grupo 18 (antigo grupo 8A) e é colocado após o flúor no período 2. O gás é composto de átomos individuais e é, portanto, descrito como “monatômico”.

O néon é menos denso que o ar e é o segundo gás nobre mais leve, depois do hélio. Sua baixa densidade sugere que ele pode vazar lentamente da atmosfera da Terra e escapar para o espaço, fornecendo assim uma explicação para sua escassez na Terra. Em contraste, o argônio (outro gás nobre) é mais denso que o ar e permanece dentro da atmosfera da Terra.

O Néon tem mais de 40 vezes a capacidade de refrigeração do hélio líquido e três vezes a do hidrogênio líquido (por unidade de volume). Para a maioria das aplicações, é um refrigerante menos caro que o hélio.

Dados

Massa atômica – 20,1797(6) u
Configuração eletrônica – [He] 2s² 2p⁶
Elétrons – 2, 8
Estado da matéria – gasoso
Ponto de fusão – 24,56 K
Ponto de ebulição – 27,07 K
Entalpia de fusão – 0,3317 kJ/mol
Entalpia de vaporização – 1,7326 kJ/mol