Novo golpe do ChatGPT alerta usuários; descubra como se proteger!

Que o ChatGPT é um sucesso, todo mundo sabe! Porém, muitos cibercriminosos já estão usando a onda do momento para espalhar malware e praticar roubos. A notícia foi divulgada por pesquisadores da Kaspersky, uma empresa de segurança cibernética que desenvolve e vende software antivírus, software de segurança na Internet.

De acordo com esses especialistas, os golpistas estão criando grupos nas redes sociais que imitam de forma real as contas oficiais do laboratório de inteligência artificial OpenAI ou comunidades de entusiastas do ChatGPT para realizar os ataques.

Afinal, como funciona o golpe?

Funciona assim: falsos grupos hospedam em postagens aparentemente oficiais com notícias sobre o serviço e promovem um programa fraudulento disfarçado de software para desktop do ChatGPT. Assim, caso o internauta clique no link da postagem, ele será direcionado para um site que se passa pelo site oficial do ChatGPT. Dessa forma, a página falsa pede para a vítima baixar uma suposta versão do ChatGPT para Windows, que na verdade é um arquivo executável muito malicioso e prejudicial.

A instalação é interrompida bruscamente com uma mensagem de erro informando que o programa não pôde ser instalado. No entanto, a mensagem serve para iludir a vítima, que ira supor que não conseguiu instalar o aplicativo. Porém, a instalação é sim concluída com um trojan-steal, o Trojan-PSW.Win64, que irá roubar informações de contas salvas nos navegadores Chrome, Edge, Firefox, Brave etc.

Dessa forma, os golpistas estão especialmente interessados em roubar cookies e credenciais de login para contas do Facebook, TikTok e Google, principalmente para aquelas relacionadas a empresas. O roubo do valor gasto em publicidade e o saldo atual das contas comerciais também podem acontecer. O malware já atacou vítimas na África, Ásia, Europa, América do Norte e América Latina.

Dicas para se proteger do golpe

• Cuidado ao baixar programas! Busque sempre as fontes oficiais;
• Use senhas fortes e exclusivas para cada serviços e habilite a autenticação de dois fatores sempre que possível;
• Atenção ao links ou e-mails suspeitos de fontes desconhecidas;
• Use um sistema de segurança que bloqueie esse tipo de acessos.