O futuro finalmente chegou? Suzuki quer criar carros voadores em 2024!

Parece que o futuro descrito nos inúmeros filmes futurísticos lançados nos últimos anos finalmente vai se concretizar: a montadora japonesa Suzuki anunciou na última terça-feira (20), que fechou um acordo com a SkyDrive para a fabricação de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (conhecidas como eVTOL), e popularmente conhecidas como “carros voadores”.

A SkyDrive é uma empresa líder no Japão no desenvolvimento de drones de carga e possui acionistas importantes, como a Itochu Corp., a NEC Corp. e uma unidade da Eneos Holdings, empresa de energia.

A produção das aeronaves será realizada em uma fábrica da Suzuki localizada na região central do Japão, que será responsável pela contratação de profissionais qualificados. Por sua vez, a SkyDrive estabelecerá uma subsidiária dedicada à produção.

Veículos voadores em 2024?

A parceria entre a Suzuki e a SkyDrive foi inicialmente estabelecida em março de 2022 para pesquisa, desenvolvimento e comercialização de carros voadores. Na ocasião, a montadora informou que os recursos para a parceria seriam financiados pelos lucros obtidos com o pagamento de taxas de reciclagem de veículos.

Foto: Shutterstock.

Além disso, em agosto de 2020, a SkyDrive fez um voo de teste tripulado do seu recente protótipo de apenas um lugar, chamado de Airborne.

Segundo o comunicado oficial, a produção das aeronaves começará no próximo ano, em 2024, durante a primavera oriental (entre março e maio). Foi esclarecido também que as empresas irão cooperar entre si em áreas de negócios e tecnologia, como pesquisa e desenvolvimento de tecnologia, planejamento de sistemas de fabricação e produção em massa.

Pretendem, além disso, colaborar nos esforços para atingir a neutralidade de carbono e, principalmente, no desenvolvimento de mercados no exterior, cujo foco, em primeira instância, seria a Índia.

O que sabemos do possível modelo é que o mesmo consegue aterrissar e levantar voo verticalmente para percorrer pequenas distâncias em áreas urbanas. Seu propósito é ser compacto e leve, além de não emitir gases poluentes. Ambas as empresas afirmam que os testes de protótipo têm apresentado resultados bastante satisfatórios.