Alimentos geneticamente modificados: o que são e quão seguros são para consumo?
A segurança alimentar é uma das pautas mais importantes que precisam ser discutidas, pois ainda restam dúvidas sobre os alimentos alterados.
A segurança alimentar, aliada à proteção do meio ambiente, é uma pauta indispensável. A modificação genética tem sido utilizada há mais de 20 anos na União Europeia (UE), tornando-se comum na maior parte do mundo ao longo dos anos, embora ainda persistam discussões saudáveis e necessárias sobre o tema.
No Brasil, os alimentos geneticamente modificados (transgênicos) são liberados para consumo e plantio. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é o órgão responsável pela aprovação e liberação desses produtos no país. A CTNBio avalia os aspectos de biossegurança relacionados ao uso, consumo e comercialização desses produtos, garantindo que sejam seguros para a saúde humana e para o meio ambiente.
Os alimentos transgênicos no Brasil incluem, por exemplo, soja, milho, algodão e feijão geneticamente modificados. Esses alimentos passam por rigorosos testes e análises antes de serem aprovados e liberados para consumo e plantio. Além disso, produtos que contêm ingredientes transgênicos devem ser devidamente rotulados, seguindo as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Edição genética dos alimentos
Os alimentos geneticamente editados ou adulterados fazem parte de uma gama variada de técnicas. Os agricultores conseguem modificar, por exemplo, dois tipos de verduras – uma verdura boa, porém pequena, e uma verdura ruim no tamanho maior – realizando a junção para encontrar o ponto perfeito: um produto bom, saboroso e maior do que era esperado.
Essa mistura, no entanto, pode levar anos para ser produzida. Os agricultores precisam encontrar a mistura correta de outros milhares de genes da verdura, além de existir uma porcentagem de erro na produção.
A técnica consegue adicionar um novo DNA à planta, com genes de outros cultivos distintos, e até mesmo genes de animais. São criadas variedades que jamais seriam capazes de produzir se não houvesse esse tipo de modificação genética.
Além desse cruzamento no DNA, existe a cisgênese, que foi permitida na lei da Inglaterra. A cisgênese é uma alteração genética que é capaz de adicionar genes de espécies próximas ou distintas ao produto. É uma técnica muito mais recente que permite aos cientistas a concentração em genes mais específicos.
Embora tenha sido aprovada a lei na Inglaterra, essas medidas não serão aplicadas por agora. O processo demora anos, mas o governo garante que estão sendo bem encaminhadas.
Segurança alimentar e alimentos geneticamente editados
As três técnicas usadas pela ciência, entre edição genética, modificação genética e cisgênese, são capazes de produzir alimentos totalmente seguros para o consumo, como afirmam os especialistas. Os produtos geneticamente alterados, como uma comprovação real, são consumidos na Ásia há mais de 25 anos.
Há quem se oponha aos alimentos editados geneticamente, pois torna-se uma preocupação por não exigirem outros testes. O maior contraponto dos ativistas são as toxinas que também podem ser produzidas em maior escala, causando impactos ambientais.
Ainda mediante esses questionamentos, a ciência afirma que não foram encontradas evidências prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
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