OMS divulga diretriz sobre adoçantes e Anvisa avalia a proposta no Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu uma nota acerca da nova regra da Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca dos adoçantes sem açúcar. De acordo com a Agência, as medidas estão sendo analisadas em comum acordo com o Ministério da Saúde e outros órgãos do Governo Federal brasileiro para, então, tomar uma decisão

Recentemente, a OMS emitiu uma nota afirmando que não aconselha o uso de adoçantes em dietas para controlar o peso ou para reduzir riscos de doenças que não são transmissíveis. Após a publicação, a Anvisa está analisando quais são os impactos da mudança no Brasil. Entenda!

OMS indica que adoçante não é recomendado para quem quer controlar o peso

A recomendação da OMS é fundamentada em uma análise sistemática das evidências disponíveis, indicando que o uso de adoçantes sem açúcar não proporciona benefícios de longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças. Essa lista inclui vários tipos de adoçantes, como sacarina, sucralose, stevia e outros.

Em um comunicado oficial, a Anvisa ressaltou que o estudo da OMS não tem como objetivo revisar o perfil de segurança dos adoçantes sem açúcar. A recomendação é considerada condicional, uma vez que são necessárias mais informações para avaliar as consequências e benefícios de sua utilização.

A Agência sugere que outros países possam discutir mais sobre a decisão, considerando também o consumo local dos adoçantes. A Anvisa está comprometida em reunir essas informações e promover uma análise abrangente para embasar futuras decisões sobre o assunto.

Segundo a Anvisa, é fundamental ressaltar que a agência é responsável por autorizar o uso de adoçantes no Brasil, realizando avaliações de segurança desses produtos.

A análise foi realizada de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Especialistas em Avaliação de Segurança de Aditivos Alimentares da FAO e da OMS. A Anvisa enfatizou a importância dessas avaliações para garantir a segurança dos consumidores em relação ao uso de adoçantes.