Os 5 principais arrependimentos relatados por pessoas na faixa dos 30 anos

Aos 30 anos muitas pessoas têm do que se lamentar. Veja os principais arrependimentos das pessoas nessa faixa etária!

Quando se está nos 20 anos, é comum fazer diversos planos para o futuro, tanto pessoais quanto profissionais, imaginando como será quando atingirmos a marca dos 30.

Tudo parece não ter fim, e as demais faixas etárias parecem bastante distantes. No entanto, de repente, sem aviso, chega-se aos 30 anos.

Embora a transição possa não ser tão evidente, é nessa fase que muitas mudanças ocorrem em nossas vidas. Aos trinta anos, é comum olhar para trás e ter alguns arrependimentos.

Reconhecendo isso, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, conduziram uma pesquisa telefônica com centenas de pessoas na faixa dos 30 anos, buscando compreender as principais lamentações.

Aqui estão os cinco principais arrependimentos citados na pesquisa:

1. Não ter buscado seus próprios sonhos

Este é um lamento comum: tanto de indivíduos com posses consideráveis como daqueles presos em empregos sem perspectiva em seus trinta e poucos anos. É uma narrativa que se repete, independentemente da posição social.

É verdade que os vinte anos moldam em grande parte o que podemos ou não fazer em nossa carreira. Algumas profissões também podem ficar fora de alcance após os vinte anos, especialmente aquelas que exigem juventude, como a moda baseada em agências ou esportes profissionais.

Imagem: Getty Images

No entanto, se o seu sonho não requer um rosto ou corpo jovem, por que não começar agora? Nunca é verdadeiramente tarde.

A maioria dos sonhos não exige um compromisso de tempo integral para serem alcançados, inclusive a escrita! Se você se arrepende de não ter iniciado algo que ainda é possível, por que não tomar medidas nessa direção agora mesmo? Ainda há tempo para perseguir aquilo que realmente te inspira e te traz felicidade.

2. Ter permitido que os pais controlassem sua vida

Ao longo dos anos, muitas pessoas foram para a faculdade e escolheram carreiras determinadas por seus pais, mesmo que isso as deixasse infelizes.

Estamos falando de uma fonte constante de depressão, distúrbios alimentares e uma sensação de miséria contínua. Às vezes, o controle opressivo dos pais vai além das escolhas profissionais e invade os relacionamentos e até mesmo as decisões sobre a própria moradia dos filhos.

É importante entender que esse comportamento dos pais é extremamente tóxico e frequentemente indica que eles têm problemas sérios – ou, pelo menos, um deles tem maior domínio na família.

Há diversos livros que abordam esse tipo estranho de controle que os pais exercem sobre os filhos, levando alguns adultos a permanecerem completamente subjugados ao controle narcisista de seus pais, como verdadeiras marionetes.

Para tal arrependimento, os professores do estudo dizem: rebelar-se. Não se torne essa pessoa à medida que envelhece, pois frequentemente os comportamentos são aprendidos ao longo da vida. Viva em busca da sua própria felicidade – as expectativas dos seus pais não lhe dizem respeito.

3. Ter cursado uma faculdade

Há uma boa parcela de pessoas que foram para a faculdade e acabaram acumulando dívidas em empréstimos estudantis, e no final não cursaram aquilo que gostariam, ou o grau de estresse foi tão grande que encobriu as conquistas posteriores.

Esse arrependimento parece estar mais relacionado a questões econômicas para a maioria das pessoas que as expressam atualmente. A maioria daqueles que foram para a faculdade nas décadas de 90 e início dos anos 2000 não se arrepende.  

No entanto, a situação mudou drasticamente na década de 2010. Agora, as pessoas estão enfrentando dívidas insustentáveis, apenas para entrar no mercado de trabalho com um salário inicial ligeiramente maior do que o de alguém com diploma do ensino médio.

Esse arrependimento parece ser mais comum entre graduados em Educação e Medicina, o que pode indicar problemas no ambiente de trabalho.

Assim, a dica para quem quiser cursar faculdade é: certifique-se de realmente querer fazê-lo. Nada é pior do que assumir dívidas por um diploma que você nem desejava.

É importante tomar uma decisão informada e avaliar cuidadosamente os custos e benefícios antes de embarcar nessa jornada educacional.

4. Ter se envolvido com um ex-parceiro(a)

É um arrependimento comum, ainda mais na faixa dos 20 anos, onde a maior parte das pessoas teve um primeiro relacionamento duradouro que não terminou bem — e não apenas isso.

A maioria das pessoas já perdeu dinheiro, tempo e lágrimas por causa de pessoas que nunca tiveram boas intenções ao firmarem algum compromisso romântico. Quanto mais cedo você cortar as perdas, menos terá de que se arrepender quando chegar à casa dos 30 anos.

Em uma nota semelhante, muitas mulheres que conheci que estavam envolvidas em relacionamentos abusivos, seja física ou sexualmente, também expressam arrependimento por não terem denunciado seus agressores. O mesmo pode ser dito em relação a parceiros financeiramente abusivos.

Não há nada de errado em permitir que as pessoas tenham a experiência de “ficar e descobrir”. No entanto, é importante aprender com essas experiências e reconhecer quando é hora de seguir em frente.

5. Ter tido filhos muito cedo

Um assunto sensível, sem dúvida, mas uma boa parcela de pessoas que responderam ao estudo comentaram sobre esse arrependimento nos últimos anos, tanto de homens quanto de mulheres.  

Embora a maioria dos pais ame incondicionalmente seus filhos, muitos admitem que, se tivessem conhecido os desafios que viriam, talvez não tivessem escolhido esse caminho tão cedo. Isso fala muito sobre as demandas que os pais enfrentam nos dias de hoje.

De acordo com a pesquisa, algumas pessoas expressam arrependimentos relacionados a terem tido filhos precocemente.

Esses arrependimentos são mais comuns entre certos grupos. Mulheres que não receberam informações abrangentes sobre a maternidade e foram enganadas sobre o apoio que receberiam são um exemplo.

Além disso, pessoas com menos de 20 anos, que podem não estar preparadas emocional e financeiramente para lidar com a responsabilidade de criar um filho, também manifestam arrependimento.

Homens que tentaram prender uma parceira através de uma gravidez perceberam as implicações significativas que a paternidade traz.

Da mesma forma, mulheres que tentaram prender um homem através de um bebê frequentemente se deparam com a rápida partida do parceiro.

Pessoas em situação de pobreza enfrentam dificuldades adicionais ao criar um filho em condições financeiras desfavoráveis.

Mulheres pressionadas por familiares ou membros da comunidade religiosa a prosseguirem com a gravidez, mesmo tendo dúvidas ou outros planos para suas vidas, também podem sentir arrependimento.

Por fim, mulheres que estavam prestes a concluir seus estudos universitários, mas precisaram interrompê-los devido à chegada do bebê, também expressam esse sentimento.

É importante reconhecer que cada experiência é única e que nem todos que tiveram filhos precocemente se arrependem.

É fundamental promover uma educação abrangente sobre a maternidade/paternidade e garantir que todas as pessoas tenham acesso a informações e suporte para tomar decisões conscientes e informadas sobre sua vida familiar.

E aí, você compartilha de algum desses arrependimentos? Se sim, fique tranquilo(a) e lembre-se: nunca é tarde para recomeçar!

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